Os véus de MAYA
por Fernanda Luongo -fernanda_luongo@hotmail.com
Assim como uma caverna lacrada que muitas vezes impede a passagem da luz, os véus de Maya impedem um contato mais profundo com a realidade.
A bailarina Maya dança com os sete véus numa apresentação épica. Com passos graciosos e gestos envolventes, cativa e hipnotiza completamente as pessoas... Maya joga um véu de cada cada vez e termina encobrindo toda a platéia.
No início, todos ainda podem perceber a sombra de Maya se movimentando, ouvir nitidamente a música, sentir claramente o aroma de almíscar no ar. Mas, pouco a pouco, conforme os véus vão se acumulando, a platéia vai perdendo completamente a noção do real, terminando por fim completamente cega.
Quando nascemos, nossos sentidos estão puros, límpidos e alinhados com a fonte, mas à medida que crescemos nos envolvemos em ilusões e mais ilusões, de forma que passamos a nos distanciar de nossa verdadeira essência. A dor, os traumas, as reprovações, as frustrações, a culpa entre tantos outros "véus" passam a nos entorpecer, nos anestesiando para a nossa própria realidade.
Passamos a ver o mundo não mais a partir de nossos olhos, mas do ponto de vista do sofrimento, do medo, da ira, da negatividade... E estes são apenas alguns dos muitos véus de Maya.
Quanto mais longe de nossa verdadeira essência, maior é o sofrimento e maior é o engano.
O caminho de volta envolve a remoção dos véus. A libertação das camadas que nos distanciam de nossa mais pura realidade, de nossa real essência.
Mas o processo tem que ser gradual, ou seja, ou véus não devem ser retirados de uma vez, pois assim como a luz pode ser prejudicial à vista (depois de passar muito tempo acostumada a escuridão), a remoção súbita de todos os véus de uma só vez poderá também causar uma grande desestruturação.
À medida que retiramos uma das camadas que nos impedem de ver com clareza, ficamos mais próximos da verdade e adquirimos força e estrutura (física, psicológica, e emocional) para encararmos a etapa a seguir.
Retirar os véus de Maya é um processo que chamamos de expansão da consciência. É, por assim dizer, uma INICIAÇÃO, um renascimento.
Tornar-se consciente é um processo que requer completo comprometimento, muita força de vontade, paciência, e fé.
Ao contrário do que muitos pensam, não é de determinadas situações, pessoas, ou tarefas que fugimos. Ocupamo-nos com o passado e com o futuro, muitas vezes colocando mais e mais véus diante de nós, com um único e exclusivo propósito de fugirmos de nós mesmos.
Esse distanciamento faz com que tenhamos cada vez mais medo de nos encararmos e de sabermos quem realmente somos.
Mas uma vida vivida de ilusões não pode ser satisfatória, não é mesmo?
Portanto, para se conhecer a verdade nua e crua é preciso se desfazer dos véus de Maya por mais bonitos e atraentes que eles nos pareçam.
É preciso dançar, assim como a bailarina, não para jogar os véus e obscurecer a vista, mas sim para retirá-los e revelar a Luz!
A bailarina Maya dança com os sete véus numa apresentação épica. Com passos graciosos e gestos envolventes, cativa e hipnotiza completamente as pessoas... Maya joga um véu de cada cada vez e termina encobrindo toda a platéia.
No início, todos ainda podem perceber a sombra de Maya se movimentando, ouvir nitidamente a música, sentir claramente o aroma de almíscar no ar. Mas, pouco a pouco, conforme os véus vão se acumulando, a platéia vai perdendo completamente a noção do real, terminando por fim completamente cega.
Quando nascemos, nossos sentidos estão puros, límpidos e alinhados com a fonte, mas à medida que crescemos nos envolvemos em ilusões e mais ilusões, de forma que passamos a nos distanciar de nossa verdadeira essência. A dor, os traumas, as reprovações, as frustrações, a culpa entre tantos outros "véus" passam a nos entorpecer, nos anestesiando para a nossa própria realidade.
Passamos a ver o mundo não mais a partir de nossos olhos, mas do ponto de vista do sofrimento, do medo, da ira, da negatividade... E estes são apenas alguns dos muitos véus de Maya.
Quanto mais longe de nossa verdadeira essência, maior é o sofrimento e maior é o engano.
O caminho de volta envolve a remoção dos véus. A libertação das camadas que nos distanciam de nossa mais pura realidade, de nossa real essência.
Mas o processo tem que ser gradual, ou seja, ou véus não devem ser retirados de uma vez, pois assim como a luz pode ser prejudicial à vista (depois de passar muito tempo acostumada a escuridão), a remoção súbita de todos os véus de uma só vez poderá também causar uma grande desestruturação.
À medida que retiramos uma das camadas que nos impedem de ver com clareza, ficamos mais próximos da verdade e adquirimos força e estrutura (física, psicológica, e emocional) para encararmos a etapa a seguir.
Retirar os véus de Maya é um processo que chamamos de expansão da consciência. É, por assim dizer, uma INICIAÇÃO, um renascimento.
Tornar-se consciente é um processo que requer completo comprometimento, muita força de vontade, paciência, e fé.
Ao contrário do que muitos pensam, não é de determinadas situações, pessoas, ou tarefas que fugimos. Ocupamo-nos com o passado e com o futuro, muitas vezes colocando mais e mais véus diante de nós, com um único e exclusivo propósito de fugirmos de nós mesmos.
Esse distanciamento faz com que tenhamos cada vez mais medo de nos encararmos e de sabermos quem realmente somos.
Mas uma vida vivida de ilusões não pode ser satisfatória, não é mesmo?
Portanto, para se conhecer a verdade nua e crua é preciso se desfazer dos véus de Maya por mais bonitos e atraentes que eles nos pareçam.
É preciso dançar, assim como a bailarina, não para jogar os véus e obscurecer a vista, mas sim para retirá-los e revelar a Luz!
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