quinta-feira, 13 de junho de 2013

COMO SE PROTEGER DO ASSÉDIO ESPIRITUAL?



Como se proteger do assédio espiritual?


 Osvaldo Shimoda - osvaldo.shimoda@uol.com.br


Sua proteção é você mesmo quem faz. Por isso, não adianta
agir de forma negativa, baixar seu nível vibratório e depois
rezar, pedir proteção e ajuda. Nenhum mentor espiritual
poderá ajudá-lo efetivamente se você desconhece, (ou se
conhece a ignora), a Lei da Afinidade (os semelhantes se
atraem), uma das Leis Universais.
De acordo com essa lei é seu padrão de energia que irá
determinar sua proteção contra os ataques, os assédios
espirituais dos seres das trevas. Portanto, qual é a
qualidade de sua energia? Que energia você irradia? É a
energia que você emana que dará, ou não, acesso aos seres
das trevas.
Sendo assim, para que o obsessor espiritual prejudique o
obsidiado, ambos precisam consentir, tem que haver um laço
de reciprocidade. E qual é esse laço?
É a ira, o ódio, o desejo de vingança, o sentimento de inferioridade, a rejeição, o medo, etc.. Nunca
é demais lembrar que, da mesma forma que o amor une, o ódio também une.
Quem odeia, pensa o tempo todo na pessoa execrada, tanto quanto quem pensa sem parar na
pessoa amada. Portanto, esses laços de amor, ou ódio, quando encontram reciprocidade, ou seja,
quando duas ou mais pessoas compartilham os mesmos sentimentos, acabam por se unir, atraindo-se
mutuamente. É assim que funciona a Lei da Afinidade.
Portanto, o assédio espiritual só ocorre porque o assediado -embora não tenha consciência- de
alguma forma está ligado energeticamente ao ser espiritual que o assedia, pois ambos estão
sintonizados na mesma faixa vibracional.
Desta forma, se o assediado não mudar suas atitudes, não sair dessa vibração, o assédio espiritual
irá continuar. Na maioria dos casos, a relação obsessor e obsidiado é algo secular ou mesmo milenar.
Por isso, concordo plenamente com a doutrina kardecista quando se refere à reforma íntima, isto é, a
necessidade de se fazer um trabalho interior de autoconhecimento para que possamos identificar e
mudar -ou pelo menos atenuar- maus hábitos e imperfeições, traços ruins de personalidade,
tendências negativas que trazemos de outras encarnações, tais como egoísmo, arrogância,
prepotência, maledicência, sentimentos de inferioridade, culpa, baixa auto-estima,
auto-desvalorização, ganância desmedida, vícios, fobias, etc..
São esses maus hábitos e imperfeições que realimentam, que nos tornam vulneráveis aos ataques
dos obsessores espirituais. Vale dar aqui duas dicas, sugestões de como se proteger dos assédios
espirituais:
- Não criticar ninguém: não apontar as falhas e os defeitos alheios. Pode acontecer daquela pessoa
que você mais critica vir a ser a que mais lhe dará apoio num momento mais doloroso de sua vida;
- Não julgar, não condenar ninguém: Jesus dizia: “Não julgueis para não seres julgado”. O passado
nos condena, pois enquanto seres espirituais em evolução, já erramos, cometemos erros, injustiças,
prejudicamos as pessoas em outras encarnações com atos que hoje classificaríamos como bárbaros,
atrozes, selvagens, mas que na existência passada não víamos dessa forma por falta de
esclarecimento, de consciência desperta acerca das Leis Divinas. Então, pelo fato de não termos tido
um passado louvável, fica claro que não temos nenhuma moral para julgarmos alguém, e é provável
que quanto àquilo que a gente julga, tenhamos feito o mesmo e até pior nas vidas passadas. Quem
garante que isso não tenha acontecido? O véu do esquecimento do passado nos impede de
sabermos. Por isso, é mais sábio e mais prudente não julgarmos; caso contrário, caímos na antiga
expressão popular “O sujo falando do mal lavado”. Em suma, não alimente o mal, a maledicência,

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