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quinta-feira, 13 de junho de 2013
AÇÃO DAS OBSESSÕES E O COMBATE QUE EXIGEM
AÇÃO DAS OBSESSÕES E O COMBATE QUE EXIGEM
As obsessões fazem você:
Ver dragões onde há minhocas;
Impacientar-se a troco de nada;
Interpretar com malícia as intenções alheias;
Ficar a todo tempo tenso, como se houvesse perigos em toda parte, e qualquer um fosse atacá-lo a qualquer momento (impulso paranoico);
Desejar fora de hora ou medida ou de alvo;
Ter surtos de raiva, inveja, posse ou poder em relação a pessoas, acontecimentos e posições sociais ou propriedades materiais;
Sentir pena de si, colocar-se como vítima ou ao contrário: com culpa por tudo e condenado inapelavelmente;
Ter medo, além do razoavelmente esperado, e sentir-se continuamente ameaçado, pela velhice ou pela doença, pela crítica ou pela pobreza, pela injustiça ou pela ingratidão dos outros;
Sentir-se caso perdido, sem esperanças ou meio de resgate e salvação, sem acreditar em si mesmo, em Deus ou em ninguém, impelindo-o a render-se, por fim, à total desesperação.
Claro que há momentos em que o perigo e a traição são reais, em que o ataque de fato acontece e em que o impulso de agir imediatamente está certo e oportuno. Falo, porém, do estado de estresse, angústia, medo e desconfiança sistemáticos, que confundem a psique, infelicitam-na, atrapalham as percepções e avaliações que se façam de eventos e pessoas e que por fim levam a alma a um estado de negatividade e de mesquinharia que acaba por se instalar no comportamento do indivíduo, com variantes concorde a personalidade do envolvido pelos tentáculos do mal.
Outrossim, importante observar que aludi a “obsessões” e não a “obsessores”, visto que, amiúde, todo processo perturbador tem nascente e escoadouro no próprio psiquismo do indivíduo; e pelo fato de que, além do mais, ainda que haja agentes externos (encarnados e desencarnados: e muitos há, mais do que se gostaria de admitir) a insuflar padrões patológicos de pensamento e sentimento, são as estruturas conceituais e emocionais do próprio “obsediado” que entram em ressonância com a vibração do inimigo exterior, para, então, colher-lhe as sugestões telepáticas, induzidas ou verbalizadas.
Para imunizar-se deste assalto constante das forças constituídas do mal, lembre-se de que o mundo em que está encarnado é bastante rico de expressões contrárias ao impulso do bem, como de patógenos com relação à vida orgânica complexa, multicelular, e que somente com um sistema psico-espiritual de defesa eficiente é possível proteger-se das constantes tentativas de invasão e controle por parte dos “inimigos espirituais”, da mesma forma que um sistema imunológico é imprescindível ao corpo físico, para sua defesa.
Importante ainda distinguir invasão de controle. Sempre há elementos destrutivos pervagando a mente saudável e sob auto-domínio, apesar de tais agentes não determinarem seu comportamento, nem lhe dominarem seus fluxos de raciocínio e emoção. É o mesmo que acontece com a enormidade de micro-organismos potencialmente fatais, que pululam na corrente sanguínea, no aparelho digestivo e na pele de seres humanos e animais, nem sempre causando enfermidades, pelo contínuo combate levado a efeito pelo sistema imunológico.
E o que seria o sistema de defesa psico-espiritual, espécie de sistema imunológico psicológico-moral? Um conjunto de reações condicionadas altamente lúcidas e espirituais, com aspectos intelectivos e emocionais, em perfeita comunhão com a fé, que canaliza para o indivíduo o socorro de inteligências mais avançadas e bondosas, representantes de Deus, no intuito de vencer no embate com os agentes da desagregação e da decadência.
Oração, auto-disciplina, estudo constante, auto-crítica, um consolidado sentido de responsabilidade por tudo que acontece consigo ou em torno de si, generosidade, devoção, paz – tudo isto em regime de esforço permanente, esforço paradoxalmente sereno (para que não haja pane, colapso, em uma psique sobrecarregada), como uma fortaleza que se erigisse dia a dia, portas a dentro de si mesmo, assim como o sistema imunológico que se fortalece, em contato com agentes nocivos, como se dá com criancinhas que andam de pés descalços ou profissionais da saúde que trabalham horas por dia em ambientes infectados sem contrair enfermidades graves, freqüentemente, como seria de se esperar.
Assim, em vez de mal-dizer as obsessões, entenda que constituem seu maior auxiliar evolutivo; e que, através da relação ativa que desenvolva com elas, no sentido de ininterruptamente processá-las, empenhando-se, quanto possível, em não se render às suas sugestões, estará não só fortalecendo, amadurecendo e enobrecendo seu caráter e sua personalidade, como ainda gerando meios e poder de auxiliar seus entes queridos e todos que puderem usufruir de sua influência pessoal.
Percebe-se, assim, mergulhados como estão os encarnados em verdadeiro oceano de energias e frequências mentais díspares, por motivo algum, se pode relaxar no seu esforço de vigilância. Não por acaso sugeriu o Mestre Amado que vigiássemos e orássemos para não cairmos em tentação, porque, de fato, a todo instante, está-se, quando encarnado, sob saraivada contínua de forças deletérias e em desajuste, um bombardeio constante de vibrações desencontradas, que exigem permanente determinação e combate da alma devota e da mente lúcida, no sentido de manter o equilíbrio, a paz e a operacionalidade em seus vínculos, compromissos e responsabilidades assumidos, até mesmo em atividades de lazer, repouso e interação descontraída entre companheiros.
Cuidado, em particular, com toda forma de vaidade excessiva, orgulho ferido, medos contínuos ou prevenção sistemática com relação a certas pessoas (pode, mais do que imagina, estar sendo hipnotizado para mal-querer alguém, ou projetando questões íntimas suas, inconscientemente), pessimismo ou depressão, desejos, iras, invejas, ciúmes ou ambições desmedidas, complexo de culpa, vítima ou inferioridade, bem como puritanismo ou fanatismo (com ímpetos de “caça às bruxas” ou à perseguição de “bodes expiatórios”) porque, sem dúvida, por suas portas – mais do que se costuma supor no plano físico, em discursos bem elaborados pela racionalização do ego-razão, que sempre encontra motivos para justificar o injustificável e construir uma realidade paralela de significados para pretextar o que deseja viver – as obsessões adentram e, amiúde, infiltram-se nas mais profundas entranhas da alma, enovelando-a em sufocantes cipoais de mesquinharia, ódio, desejo de vingança, maldade e desconfiança, que, não raro, consomem séculos e encarnações sucessivas, para que seja propiciada libertação de seus cativos semi-voluntários, semi-zumbis, condenados pela loucura parcial de infelicidade a que se confiam…
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OBSESSÕES E OBSESSORES
Este é um vasto assunto sobre o qual já tratamos parcialmente em textos anteriores e que trataremos um tanto mais profundamente de vez que consideramos hiper importante o dirigente espiritual ter conhecimento das “peças” que podem ser armadas pelo “Baixo Astral”.
Antes porém de iniciarmos, é sempre bom relembrar que: Ninguém pode socorrer espiritualmente alguém que não quer ser socorrido.
Pode ser que você ache, assim que ler essa afirmação acima, que essa seria até uma atitude anti-cristã. Não se preocupe. Esse pensamento acorre logo às pessoas movidas pelo excesso de emoções como é o caso do ser humano considerado normal – aquele que reage ao que lhe ensinam baseado no que sempre ouviu como verdade.
Mas se você está preparado(a) para aprender novos conceitos, pode continuar sua leitura pois entraremos em maiores detalhes adiante. Caso contrário, pode parar por aqui mesmo!
Como já vimos antes, em se tratando de obsessão constatada, todo o cuidado é pouco.
Quando uma pessoa chega ao ponto de estar obsedada por uma entidade espiritual é sinal de que suas defesas espirituais e energéticas (aura) já foram vencidas e a própria vontade dessa pessoa já depende em maior ou menor grau, da vontade do obsessor.
Qualquer tentativa de afastamento por meios descontrolados pode ser fatal, pois em não poucos casos, a presença do obsessor torna-se fator importante na vida do obsedado.
Vamos estudar como se pode chegar a uma obsessão passo a passo e para isso teremos que abordar alguns outros temas como aura, chakras, etc, sobre os quais falaremos neste texto, apenas o suficiente para permitir um melhor raciocínio, ou seja, partiremos do princípio de que você já aprendeu as bases desses conceitos e vamos ver como eles se aplicam.
Todo ser humano, como você poderá ver na extensa literatura a respeito, traz à volta de seu corpo material, ainda que invisível aos olhos normais, uma emanação energética que o envolve à qual se dá o nome de AURA. Essa aura em síntese, é uma massa energética proveniente do interior do próprio ser e é formada pelas energias que esse ser produz, ou gera.
Por ser uma energia basicamente produzida pelo ser, traz em si as impressões de tudo o que ocorre com esse ser, seja fisicamente, mentalmente ou espiritualmente, ou seja, ela reflete aquilo que acontece com o ser em diversos níveis e desse modo é capaz de apresentar variações se o indivíduo está doente (físico), se está calmo ou com raiva (mental), ou se está sofrendo ataques de nível espiritual.
Todas as doenças provocam impressões na aura e há ainda os casos de doenças que ainda não chegaram à matéria, mas que já se mostram na aura por modificações dos tons de certas cores (energias). Esses são normalmente os casos em que certos órgãos, ainda que enfraquecidos, não chegaram ao ponto de provocarem as síndromes ou sintomas da doença que virá. O mais importante no nosso caso, no entanto, é saber que essa aura, por estar envolvendo o ser, funciona também como uma barreira para a entrada de energias estranhas (no caso de estar equilibrada) como as ambientais (egrégoras), as enviadas por outras pessoas, e até mesmo contra a entrada de certas entidades que normalmente não deveriam ali se intrometer. A aura é nosso escudo natural.
Entidades e energias estranhas sempre procuram atuar positivamente ou negativamente na aura sabendo que o que ali se processa vai fatalmente se processar na matéria mais adiante. Isso acontece desde os chamados “passes” até os “trabalhos mandados” e não poderia deixar de acontecer nos casos de obsessão quando entidades visam, como primeiro passo, o enfraquecimento desse escudo natural para que suas vontades possam alcançar com mais facilidade os indivíduos alvo.
Vamos considerar agora uma pessoa normal, que tenha a sua aura equilibrada e façamos de contas que uma entidade resolveu assumir seu comando ou obsedá-la.
Os motivos para isso poderiam ser vários, mas podemos destacar assuntos mal resolvidos em encarnações passadas, um trabalho feito, etc.
Qualquer futuro obsessor, por mais imbecil que seja, jamais fará ataques violentos desde o primeiro encontro.
Só fazem esses tipos de ataques entidades ou elementais que vêm para executar um trabalho e, tendo conseguido alcançar seus objetivos, saem à procura de novas vítimas. O futuro (ainda) obsessor, normalmente faz um estudo de sua vítima, sente quais são seus pontos fracos, (aqueles que causam o enfraquecimento da aura) e programa seus ataques com esse objetivo.
Suponhamos que a pessoa é muito vaidosa, adora ser elogiada, gosta de ganhar presentes e é médium praticante. O que fará o obsessor? Vai afastá-la dos “amigos”?
Vai fazer com que perca tudo? Não ! É claro que não !
Vai arrumar um jeito de se apresentar como um de seus protetores, vai produzir trabalhos que provoquem os elogios dos clientes, vai incentivar o recebimento de presentes e outras adulações, tudo para que a pessoa cada vez mais, possa nele crer e com isso, cada vez mais, lhe abra a guarda (favoreça sua entrada na aura). Quanto mais puder ficar junto à pessoa, dirigindo-lhe os atos, mais os elos que os une se fortalecem, até porque, médiuns nessa situação costumam ficar cegos a qualquer tipo de aviso e não raramente dispensam a proteção e o trabalho com outras entidades que antes eram sempre presentes (sim, porque a essa altura elas já devem ter se afastado) pelo fato de não lhe trazerem tanta notoriedade.
Falar em deus ? Qualquer entidade pode falar e até dar conselhos, desde que isso seja o que a pessoa queira ouvir – não seria esse um obstáculo para quem tem um objetivo maior.
A coisa vai crescendo a um tal ponto que, quando se dá conta (se é que isso chega a acontecer), o obsedado não tem mais para onde correr. Os elos que criou com o obsessor foram tão grandes que ele é capaz de dirigir cada passo de sua vida e decidir o que deve ou não ser feito. O que pode advir daí…
Todos nós sabemos até por prática, que quanto mais se trabalha com uma determinada entidade, mais fácil fica o entrosamento entre médium e espírito. É como se as energias se entrelaçassem com mais facilidade e as incorporações ou mensagens transmitidas por outras formas se tornassem cada vez mais cristalinas. Se ao invés de uma entidade positiva esse trabalho se der com uma de não muito boas intenções….
O grande problema nesta forma de obsessão é que o espírito atuante só mostra seu real objetivo quando o médium está totalmente sob sua vontade.
São alvos fáceis para possíveis obsessores: (grifo nosso)
1- Pessoas inseguras ou que possuam complexo de inferioridade: Essas pessoas, se atuadas por uma entidade que lhes passe a sensação de poder de que tanto necessitam,entregam-se “de corpo e alma”, na maioria das vezes sem nem mesmo fazerem um estudo sobre o que lhes está acontecendo;
2- Pessoas vaidosas: Principalmente aquelas que vêem nas práticas espirituais ou esotéricas uma forma de conseguirem a atenção de muitos. Aliás, a vaidade excessiva está muito ligada aos complexos de inferioridade;
3- Pessoas que possuam vícios por substâncias que alterem seus estados de consciência como álcool, maconha, cocaína etc: Essas drogas por si, já favorecem à aproximação de entidades interesseiras porque produzem expansão e um enfraquecimento cada vez maior da aura. Esse tipo de pessoas costuma até mesmo ser o alvo preferido, pois a eles sempre se achegam entidades que comunguem com esses hábitos e podem absorver, através das auras desses incautos, as substâncias nas quais eles são viciados.
Estranhou quando eu disse que elas podem absorver através da aura? Pois observe bem!
A aura normalmente irradia para fora as energias que o ser gera, como já disse antes.
Essas energias são os produtos finais de vários processos inclusive os metabólicos, ou seja, aquilo que o indivíduo come ou bebe, reflete-se em sua aura, não como forma de alimento, mas como uma energia específica que se mistura a outras energias geradas.Acontece que, as energias produzidas por processos metabólicos, bem assim como as geradas por atividade hormonal, principalmente as que dizem respeito ao sexo, são as de mais baixo teor vibratório (não quero dizer com isso que são negativas) e por isso mesmo são procuradas por entidades (espíritos e elementais) que delas sabem fazer uso.
Quando um indivíduo bebe álcool ou faz uso de outras substâncias tóxicas que modificam seu estado de consciência, sua aura se expande, se abre, e se torna menos densa, provocando aquele estado de relaxamento e até torpor ( esse é inclusive um processo utilizado por algumas entidades que pretendem “tirar a consciência de seus aparelhos”) . A partir daí, qualquer entidade poderá penetrar na aura e absorver (sugar) a energia que pretender.
Observe: Até agora falamos de obsessores sem termos passado pelos conhecidos “encostos” que não deixam de estar enquadrados nos processos obsessivos, só que em menor escala. Nessas situações, muito mais freqüentes nos casos de “trabalhos feitos” e até mesmo por pura fraqueza áurica, a entidade que “se encosta” normalmente não possui elos energéticos anteriores (como no caso de problemas mal resolvidos em encarnações passadas). Ou ela se aproxima de seu alvo por ter assumido dívida com outro encarnado (trabalho feito) ou simplesmente porque percebeu que ali poderá sugar fácil a energia de que julga necessitar. É lógico que um simples encosto poderá progredir para um processo obsessivo com o passar do tempo, mas como normalmente a entidade “que se encosta” começa logo a prejudicar o ser vivo, há sempre a possibilidade de ser percebido como algo nocivo e as medidas de afastamento serem acionadas a tempo.
Em um processo mais avançado, o obsessor pode chegar a ter domínio total sobre o ente encarnado. Neste caso o processo é classificado como possessão e é ainda mais complicado o seu tratamento.
Em qualquer dos casos acima citados, o tratamento pode variar de acordo com os rituais praticados pelos terreiros, mas em nenhum deles a cura será completa se o motivo que levou o encarnado àquela situação não for sanado. Seria como se retirássemos as formigas do mel mas não o limpássemos de sobre a mesa. Ele estaria ali sempre atraindo outras formigas e mais outras e mais outras. É por isso que afirmamos que de nada adiantam os supostos “milagres” se a pessoa socorrida não buscar em si as correções para que o sinistro não se repita.
O que é preciso então ? (grifo nosso)
O que é preciso nos terreiros de Umbanda (e qualquer Templo onde se queira realmente auxiliar aos que sofrem ataques do Baixo-Astral) é levar-lhes essa mensagem de modificação interna de comportamento. É fazer ver a todos que “o exorcismo” de seus males não termina no momento em que eles deixam de sentir seus sintomas e que o tratamento deve persistir com a mudança comportamental do “paciente” após isso.
É preciso que as pessoas entendam que processos de atuação negativa vindas do astral são como doenças. O Centro Espírita lhes determina os remédios para a cura imediata e a libertação dos agentes que as causam mas, se o paciente não se cuidar, a “doença” poderá voltar até de forma piorada.
Talvez agora você já possa entender quando afirmei no início que não se pode ajudar a quem não quer ser ajudado.
Você e seu grupo poderão até livrar esse tipo de pessoa, temporariamente, de um processo obsessivo, ou de puro encosto etc, sempre (nesse caso) com um desgaste energético muito grande “em nome da caridade”. Acontece porém que, quando for a hora da participação ativa do paciente, ou seja, quando dependerem dele as ações que deverão ser executadas para que se proceda ao seu “isolamento”, ou em outras palavras, para que permaneça protegido contra novos ataques, ele quase sempre vacilará e comprometerá todo o trabalho feito anteriormente e consequentemente, porá a perder todo o esforço do grupo que poderia ter sido feito em prol de outros que realmente estivessem a fim de se ajudarem. (grifo nosso)
Não é que eu seja contra a tentativa de auxílio, mas há que se convir que forçar o auxílio a pessoas desse tipo é querer até mesmo modificar seu Livre-Arbítrio.
Nesses casos, o mais indicado é que, após o devido atendimento espiritual, fale-se ao ex-atuado sobre sua real situação e suas necessidades doravante. Caso ele ou ela não aceite cumprir o necessário, fica caracterizada sua má vontade e desdenho pelo auto-progresso, o que, por conseqüência, deixará livre o grupo mediúnico e seu(s) dirigente(s) de qualquer responsabilidade futura.
De forma alguma pode um dirigente ou seu grupo querer impingir novos comportamentos e/ou práticas com as quais o paciente não concorde, da mesma maneira que, de forma alguma deve-se considerar não caridoso o(a) médium que se negar a atender novamente pessoas que, por não se esforçarem e não cumprirem todo um tratamento determinado anteriormente, retornam sempre com os mesmos “problemas” e não raramente com alguns outros mais.
Se você é participante ou dirigente ou mesmo frequentador de Sessões Espirituais, já deve conhecer aquelas pessoas que vivem de problemas em problemas, casos após casos e nunca se dão por satisfeitas. Elas estão por aí em todos os terreiros, igrejas, templos etc.Têm sempre “casos sérios” a serem resolvidos e, à menor repreensão por parte de um dirigente e até entidades por conta da falta de esforço pessoal, acham-se “largadas”, “desfeiteadas”, “abandonadas” pela Religião e seus adeptos.
E casos de obsessão de encarnado sobre espíritos? Você conhece?(grifo nosso)
É isso mesmo !
Há encarnados tão “titubeantes”, tão inseguros e quase sempre tão vaidosos que, ao conseguirem alcançar a boa vontade de certas entidades, tornam-se verdadeiros obsessores destas.
Há uns 15 anos atrás, conheci um casal, sobre quem se sabia, “era muito espiritualizado”.
A senhora era dona de uma boa vidência e tinha como protetora uma cabocla que, não só nos momentos de consulta necessária, mas a qualquer momento do dia, era convocada a prestar socorro à dupla.
Contava-nos o senhor, “com ares de quem entende do negócio “, que a cabocla de sua senhora era tão positiva que era capaz de informá-la quando “um trabalho estaria por ser feito” e que era figura importante na resolução dos problemas mais intrincados.
Contava-nos também que tudo o que estivessem por fazer submetiam antes ao critério da entidade que por sua vez determinava a melhor forma.
Numa determinada ocasião chegou a nos dizer que, quando estava por atravessar uma rua e o trânsito se encontrava muito problemático, não tinha dúvidas: Invocava a cabocla e o trânsito se descongestionava para que pudesse passar (nunca esqueci esta história!).
Que tal? Não era tudo o que você queria? Já pensou ter uma caboclinha disposta a executar todos os seus desejos? Isso é Espiritismo? Isso é Umbanda?
Partindo-se do princípio de que todas as histórias eram verdadeiras, só nos resta chegar à conclusão de que, se a cabocla não tinha “intenções outras” ao atender a todas essas reivindicações e servir de escrava para a dupla, sua bondade era tanta que não se apercebia de que a estavam fazendo de “ genia particular ” o que nada acrescentava de valor aos seus padrões evolutivos atuais e ainda por cima diminuía a possibilidade da dupla “aprender a andar com seus próprios pés ” e, consequentemente, evoluir.
Essa é só uma passagem que ilustra a obsessão de encarnado para desencarnado.
Embora sempre haja facilidade maior do desencarnado se livrar do encarnado, certos laços afetivos que se formam em situações como essas ficam difíceis de serem dissolvidos.
O que eu disse antes não deve ser compreendido como se eu fosse rígido a ponto de nunca ter invocado uma entidade para me ajudar a resolver um ou outro problema em minha vida. Eu seria mais um HIPÓCRITA como tantos que por ai perambulam se quisesse fazer crer a alguém essa possibilidade. Embora muitos afirmem que ser médium é uma cruz, posso afirmar que, se for, é certamente a cruz mais leve que se carrega desde que se está encarnado, pois é justamente essa mediunidade (a possibilidade de se contatar com o invisível) que em muito facilita nossa estadia nesse Plano Físico, desde que sejamos, por merecimento e esforço próprio, acompanhados por entidades que realmente “valham a pena”.
É lógico que eu e todos os demais, vez por outra, “quando a corda aperta”, gritamos e vamos sempre gritar por nossos protetores, mas chamá-los para nos ajudar a atravessar a rua?…
Médiuns Umbandistas que volta e meia estão em contato com pessoas mal acompanhadas (seja encosto, obsessor, carga energética etc.), devem procurar sempre se resguardar dos resquícios que trabalhos deste tipo podem deixar em sua aura. Ainda que a entidade protetora assuma totalmente a direção do trabalho, é sempre importante que o médium se ajude posteriormente através dos rituais que certamente aprendeu com o dirigente de seu Terreiro, ou mesmo as próprias entidades com quem trabalha. Afastar uma entidade ou falange de um encarnado pode provocar problemas posteriores para o médium pois:
1- Entidades e falanges afastadas contra a vontade, poderão, se não forem devidamente encaminhadas, se voltar contra o médium que foi o instrumento de suas derrotas e, ainda que o médium pense que não, começar a promover aos poucos uma revolução na vida deste.
2- Demandas contra o Baixo-Astral, por mais que a entidade protetora promova a limpeza de seu “cavalo” quase sempre deixam miasmas (restos de energias negativas) no ambiente e na aura dos médiuns envolvidos, que se não forem expurgadas funcionarão como pontos de atração para mais energias negativas (nunca se esqueça de que os iguais se atraem).
3- O combate às entidades do Baixo-Astral e suas falanges sempre exige do médium, ainda que muito bem incorporado, um desgaste brutal de sua energia vital e conseqüente enfraquecimento de seu Escudo Áurico.
De posse dessas informações você poderia pensar : “Mas se tudo isso acontece, por que as entidades não falam sobre”?
Eu não sei qual o seu grau de conhecimento das práticas espirituais ou do grupo que você frequenta, mas de qualquer modo fique sabendo que:
A) Se o dirigente de seu grupo tem realmente preparo espiritual para comandar sessões, ele obrigatoriamente aprendeu sobre isso, ainda que lhe tenha sido ensinado pela pessoa que o preparou, que por sua vez pode ter recebido o ensinamento de quem o preparou ou de entidades que tenham real conhecimento de práticas espirituais. De qualquer forma, o primeiro a tomar conhecimento o fez através de um ensinamento espiritual.
Que entidades verdadeiras, quando estão no comando ensinam sim, mesmo que em seu linguajar, diversas formas de limpeza astral traduzidas por banhos e defumações que visam a livrar consulentes e médiuns das energias espúrias e a re-tonificar suas auras (e muitas coisas mais no domínio do esotérico, quase sempre nas entrelinhas).
C) Que há muitas entidades e médiuns totalmente despreparados para a missão de dirigentes (Pais no Santo) nessas “umbandas” que se vê por aí. Há uma grande parte que acha que só porque “recebe uns espíritos” já pode montar Terreiros e orientar outros seres. Para esses “os espíritos sabem tudo e eles não precisam se preocupar “.
Resultado? Um sem número de “terreiros e centros” que mais parecem grupos folclóricos com desfiles de roupas, colares e cores de dar inveja a qualquer Escola de Samba do segundo grupo. O fato de em algumas consultas, “as entidades” conseguirem desvendar segredos da vidas de alguns já é o bastante para acharem que estão cem por cento preparados. Esquecem-se de que por serem médiuns, e por isso mesmo sensitivos (pessoas que sentem, e nem por isso sempre compreendem, as emanações de outros) poderiam, se melhor treinados, desvendar esses segredos até mesmo sem a presença de entidade alguma, e isso não confirmaria que estivessem preparados para serem dirigentes de grupos espirituais (cegos guias de cegos) [grifo nosso] e principalmente entrarem em demanda com o Baixo-Astral que não é coisa com que se brinque.
Os rituais de desobsessão, expurgo, limpeza áurica e outros mais, variam de Terreiro para Terreiro e de Seita para Seita, mas eles existem e sempre deverão existir para o bem daqueles que se esforçam no sentido de levar auxílio espiritual a quem quer que seja, sob pena de serem eles amanhã, os necessitados da vez.
Por que eu disse que variam de Terreiro para Terreiro, de Seita para Seita? Será que não existe um padrão? Não teriam todos os Terreiros de Umbanda que ter os mesmos rituais? Se há tanta variação nos rituais, qual está certo e qual está errado?
Aguarde!
Certifique-se de que entendeu bem esse capítulo e as mensagens que ele traz.
Anote suas dúvidas porque futuramente trataremos desse assunto.
Entender profundamente sobre obsessões é fator primordial para quem se aventura na prática espiritual. (grifo nosso) Embora não nos tenhamos aprofundado tanto quanto pretendíamos a princípio, o que expusemos ao seu raciocínio já é um bom começo para compreender sobre ela muito mais do que muito “pai no santo” lhe poderia ensinar.
(3)
PROCESSOS OBSESSIVOS
AUTO-OBSESSÃO
Ainda antes de iniciarmos esta parte e para ficar melhor explicado, vamos ter que considerar MÉDIUM aquele ou aquela que consegue, de uma forma ou outra, comunicar-se com Espíritos e, sendo por eles utilizados, funcionarem como INTERMEDIÁRIOS entre esses Espíritos e Encarnados das mais diversas formas (incorporação, psicografia, xenoglossia, etc).
De outra forma, entenderemos SENSITIVO como aquele ou aquela que consegue perceber ou até ver os Espíritos e o universo paralelo que os cerca, pode sentir influências positivas ou negativas advindas de outros planos existenciais, sentir influências até mesmo de encarnados, mas que, não necessariamente ou obrigatoriamente, sirvam ou possam vir a servir de INTERMEDIÁRIOS entre
ESPÍRITOS E ENCARNADOS.
Isto posto, percebemos logo de início, que todo VERDADEIRO MÉDIUM é, antes de mais nada, um SENSITIVO (inclinando-se cada um para um ou mais tipos de SENSIBILIDADES), mas nem todo SENSITIVO tem que vir a ser MÉDIUM – servir de intermediário entre Espíritos e Encarnados.
E já que para se poder vir a ser um BOM INTERMEDIÁRIO (MÉDIUM) precisamos treinar essa sensibilidade paranormal (além da normal) que todo SENSITIVO possui, para efeito de compreensão também, focalizaremos mais especificamente o SENSITIVO neste texto, desde já considerando que MÉDIUNS, se não bem treinados e informados, podem caminhar pela mesma estrada e até com piores conseqüências, se forem daqueles que acham que, por terem Espíritos Protetores e mesmo os chamados “orixás” aos seus lados, nada têm a temer – estes conseguem “emburacar-se” muito mais e de formas bastante complicadas, já que, garantindo-se nesses escudos, podem acabar exagerando e enfiando a mão em cumbucas apertadas de onde pra tirar …
Uma característica comum, tanto a SENSITIVOS quanto a MÉDIUNS é a de terem enlaces energéticos menos rudes com a matéria, o que determina a possibilidade de sofrerem (por assim dizer) maiores influências dos mundos paralelos, diferentemente dos mais enraizados energeticamente, pois as influências de fora sobre estes, quase não existe (são como que fortalezas neste sentido), ou melhor, NÃO É PERCEBIDA pelos próprios, ainda que em muitas vezes lhes afetem as vidas truculentamente.
Entre os mais SENSITIVOS (conscientes ou não disso) encontramos uma grande parte que, exatamente por terem enlaces energéticos mais frágeis com a matéria, também possuem um sistema nervoso relativamente ou bastante frágil (sensível) e, observando-se pelo lado psíquico, costumam até ter comportamentos não muito compreensíveis para os “normais”.
Falaremos aqui de um problema que alguns conhecem, outros intuem e uma grande parte nem imagina e mesmo assim, muito pouco se comenta. Este problema enquadra-se na categoria da AUTO-OBSESSÃO que, em resumo, se dá por culpa do próprio obsediado envolvendo necessidade de tratamento, não só espiritual, como também acompanhamento psicológico.
Talvez seja este o problema mais complicado entre os obsessivos já que, na maioria das vezes, é muito difícil (senão impossível) convencermos alguém de que é ele ou ela mesmo o(a) culpado(a) pela situação que está vivenciando. O pior disto é que este tipo de obsessão chega a constituir 60 a 70% dos casos de obsessão em geral, senão mais.
Problemas de auto-obsessão podem se dar por causas diversas. Provavelmente não conseguiremos enfocar todos eles, mas pelo menos as causas principais serão mencionadas.
Consideremos um SENSITIVO que, além das influências extra-corpóreas que recebe (e às vezes nem entende), ainda possua fraquezas de personalidade e até mesmo complexos do tipo de inferioridade.
Este problema que acompanha SENSITIVOS de uma forma geral (não todos, é claro), às vezes é difícil de ser detetado, mesmo por médiuns experimentados porque, numa primeira visita ao Terreiro, a pessoa é percebida, mesmo por entidades espirituais, como ACOMPANHADA ou por Espíritos obsessores ou mesmo por energias e larvas astrais. A partir do primeiro tratamento e consequente liberdade (nem sempre tão fácil) os AUTO-OBSEDÁVEIS, no caso de não terem recebido informações sobre necessidade de mudanças em suas vidas e até mesmo em suas maneiras de vê-la, continuarão a “fabricar encostos” e apresentarem “novos problemas”, uns atrás dos outros.
Como assim? Analisando:
1- Pessoas auto-obsedáveis são normalmente aquelas que costumam trazer consigo problemas psíquicos provocados por traumas ou mesmo fragilidades emocionais cultivadas ao longo da vida e quem sabe, até mesmo advindos de outras encarnações;
2- Traumas e fragilidades emocionais, quando não controlados determinam, não raramente, APREENSÕES, MEDOS e até mesmo a já conhecida SÍNDROME DE PÂNICO em processos mais adiantados;
3- Traumas e fragilidades emocionais, por criarem APREENSÕES, MEDOS E PÂNICO, causam desequilíbrio, não só no SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC), como também e principalmente no SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA), determinando com isto, por conseqüência, DESORDENS INTERNAS, já agora ao nível do mal funcionamento dos órgãos internos controlados pelo SNA – coração, fígado, rins, estômago, intestinos …
Já por aí você pode perceber o que SIMPLES FRAGILIDADES EMOCIONAIS podem provocar em toda a parte interna do CORPO FÍSICO. Alguns exemplos no geral, podem ser desordens no Aparelho Digestivo, no Aparelho Circulatório, no Aparelho Gênito-Urinário, Respiratório, acarretando doenças dos tipos: Desequilíbrio de Pressão (ora alta, ora baixa), Taquicardias, Diabetes Nervosas, Labirintites, Descontrole Motor, Enxaquecas e outras mais, chegando às vezes até mesmo a afetar a própria pele com eritemas, feridas e manchas “inexplicáveis” que acabam se fixando como “patologias”, sendo tratadas como tal sem que o motivo real que as faz existir seja, em muitas vezes, sequer tocado.
Em decorrência dessa “desordem geral” que vai se instalando, as INSEGURANÇAS e MEDOS vão crescendo e, neste ponto, também já se pode perceber que os fatores iniciais que geraram as desordens físicas acabam aumentando pelo agora, MEDO DAS PRÓPRIAS “DOENÇAS”.
Vamos rever: SENSIBILDADE OU FRAGILIDADE PSÍQUICA => INSEGURANÇAS, MEDOS, PÂNICO => DESEQUILÍBRIO DO SNC e SNA => DESORDENS NO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS INTERNOS => DOENÇAS DAÍ DECORRENTES.
Este processo de deterioração interna provocado inicialmente por uma sensibilidade ou fragilidade psíquica, já constitui um processo auto-obsessivo ainda que para ele não haja interferência de qualquer Entidade Espiritual (kiumba ou mesmo algum espirito sofredor) e, pessoas muito FACILMENTE SUGESTIONÁVEIS, as que tenham COMPLEXO DE INFERIORIDADE, aqueles que estão sempre dizendo coisas como: “Estou doente”; “Sinto-me fraco”; “Nada consigo”; Tudo é difícil”; “Preciso de ajuda”; Ninguém me ama”; Ninguém me dá atenção”; ou mesmo aquelas que usam deste subterfúgio para atraírem as atenções alheias, estão no rol dos incluídos, ou pelo menos ameaçados de passarem por este problema.
Acontece porém, que estas mesmas pessoas, se forem SENSITIVAS (por menos que sejam) além de sofrerem as causas que eles mesmos produzem, ainda trazem o risco de sofrerem com a atuação de, aí sim, Entidades Espirituais que com elas se sintonizem em formas de pensar e agir, o que acaba por intensificar todas as síndromes antes relacionadas e outras mais, já que “fecham-se circuitos” entre eles, somando-se a uns os sintomas dos outros e criando-se aqueles “quadros clássicos” dos que se apresentam com sintomas de doenças que verdadeiramente não têm. Nestes casos, considerando-se o obsedado ainda um SENSITIVO, uma das hipóteses é a de que “alguém” (algum tipo de Espírito) que tenha atraído para si através da sintonia com suas FRAGILIDADES, sinta ou carregue consigo a impressão da doença que o acompanhava quando em vida, ou seja, além de “suas próprias doenças”, ainda reflete uma ou várias que não condizem com seu REAL ESTADO FÍSICO.
Uma pessoa neste estado poderá ir a vários médicos e jamais descobrirá a causa de seu mal já que seu caso é psíquico e, por ser sensitivo, recebe também impressões de entidades que o possam estar acompanhando por se coadunarem com suas FRAGILIDADES, INSEGURANÇAS, MEDOS, PÂNICO, intensificando-os ainda mais!
Que fique claro aqui que, quanto maior for a SENSIBILIDADE para o lado Astral, maiores influências esta pessoa receberá daquele ou daqueles a quem atraiu, o que, por decorrência, poderá levar alguns ou até mesmo muitos, em caso de não serem atendidos convenientemente (organizando essa sensibilidade e aprendendo a trabalhar com ela) até a internações em manicômios.
Relembrar aqui que NEM TODO SENSITIVO é verdadeiramente MÉDIUM, mas sim em sentido inverso, nos leva à seguinte apreciação: Existem muitos SENSITIVOS que procuram Terreiros ou Centros Espíritas e são dados como MÉDIUNS, o que nem sempre é verdade e eles poderiam muito bem, ao invés de ficarem buscando ser INTERMEDIÁRIOS DE ESPÍRITOS, trabalharem com suas sensibilidades de outras formas. Além disto, como ter sensibilidade não significa SEMPRE SER MÉDIUM, muitos ficam anos e anos esperando os Espíritos incorporarem e acabam desiludindo-se pela NÃO NECESSIDADE (e até impossibilidade), em seus casos.
Um SENSITIVO que apareça no Terreiro acompanhado de obsessores, sofredores, “doentes”, deveria, além do tratamento de “libertação”, OBRIGATORIAMENTE ser orientado sobre suas maneiras de ser e ver a vida, porque, lembremo-nos: isto é a MOLA-MESTRA de todo o processo auto-obsessivo pelo qual está passando que, por sua vez, se não for modificado, fará com que todo o esforço mediúnico e espiritual seja apenas um PALIATIVO, de efeito temporário até que suas DESORDENS PSÍQUICAS acabem por atrair outras entidades semelhantes.
Qualquer esforço do tipo, sessões de desobsessão ou expurgo, “fechamento de corpo”, uso de “contra-eguns”, etc, terá o mesmo efeito TEMPORÁRIO.
Um outro agravante que também devemos levar em consideração é o fato do sensitivo ainda possuir, mesmo que inconscientemente (esses são os piores), FORTE PODER DE PENSAMENTO, situação que, descontrolada, pode levá-lo ainda mais rapidamente ao caos já que, pelo lado Astral, ainda estará criando suas FORMAS-PENSAMENTO e até mesmo elevando-as ao nível de ELEMENTAIS ARTIFICIAIS (ou FALSOS ELEMENTAIS) que nestes casos, agirão como verdadeiros VAMPIROS sobre quem os criou e provocarão, mais aceleradamente, todas os sintomas de esquizofrenia possíveis (Vejam abaixo possíveis sintomas).
SINTOMAS DE ESQUIZOFRENIA
Abaixo estão enumeradas algumas dicas. Elas servem de parâmetro para observação e análise num possível conjunto em uma mesma pessoa:
- Dificuldade para dormir, alternância do dia pela noite, ficar andando pela casa à noite, ou mais raramente, dormir demais;
- Isolamento social, indiferença em relação aos sentimentos dos outros;
- Perda das relações sociais que mantinha;Períodos de hiperatividade e períodos de inatividade;
- Dificuldade de concentração chegando a impedir o prosseguimento nos estudos;
- Dificuldade de tomar decisões e de resolver problemas comuns;
- Preocupações não habituais com ocultismo, esoterismo e religião;
- Hostilidade, desconfiança e medos injustificáveis;
- Reações exageradas às reprovações dos parentes e amigos;
- Deterioração da higiene pessoal;
- Viagens ou desejo de viajar para lugares sem nenhuma ligação com a situação pessoal e sem propósitos específicos;
- Envolvimento com escrita excessiva ou desenhos infantis sem um objetivo definido;Reações emocionais não habituais ou características do indivíduo;
- Falta de expressões faciais (Rosto inexpressivo);
- Diminuição marcante do piscar de olhos ou piscar incessantemente;
- Sensibilidade excessiva a barulhos e luzes;
- Alteração da sensação do tato e do paladar;
- Uso estranho das palavras e da construção das frases;
- Afirmações irracionais;
- Comportamento estranho como recusa em tocar as pessoas, penteados esquisitos, ameaças de auto-mutilação e ferimentos provocados em si mesmo;
- Mudanças na personalidade;
- Abandono das atividades usuais;
- Incapacidade de expressar prazer, de chorar ou chorar demais injustificadamente, risos imotivados;Abuso de álcool ou drogas;
- Posturas estranhas…
Quem já lidou com obsedados de todos os tipos, vai perceber, de imediato, que esses sintomas costumam se apresentar em conjunto (mas não todos de uma vez) e intensamente também nestes, seja por influência externa (quando não existe SÓ auto-obsessão tendo esta vindo “de fora”) ou interna (quando o agente é o próprio psiquismo).
Quando uma pessoa entra em um processo de agressividade, isolamento (às vezes) ou de virar “o coitadinho” , através da FORÇA DE SEU PRÓPRIO PENSAMENTO usada às avessas (sempre enfatizando as derrotas e doenças), muito provavelmente já terá criado, ao nível astral, formas energéticas bem mais densas que as formas-pensamento iniciais, provenientes do acúmulo sucessivo de energias que desprendem de sua Aura e são moldadas pelos pensamentos negativos gerados por seus medos. Importante destacarmos ainda que quando essas formas-pensamento começam a se criar, principalmente nos momentos de crises iniciais ou não, elas já se tornam sinalizadores claros para entidades (espíritos e elementais ainda rudimentares) avisando-os de que “esse poderá ser um bom alvo” e, na medida em que forem se intensificando, mais claramente atraem esses tipos de entidades.
A Umbanda através dos trabalhos de Pretos Velhos e Caboclos, pode livrar o auto-obsedado de todas as influências EXTERNAS e, às vezes, quando na casa houver entidades ou encarnados preparadas para tal, fazer os aconselhamentos necessários para a também “auto-cura” que muitas vezes acontece apenas pelo fato do antes auto-obsedado passar a nutrir uma fé (confiança) bastante forte naqueles que o(a) ajudaram a sair do processo crítico em que se encontrava. Neste caso temos de considerar a chamada “ cura pela fé ” que, em síntese, faz com que o humano antes prejudicado, tendo encontrado alguém em quem possa confiar, abre-lhe os sentimentos e emoções, praticamente apoiando-se numa provável força de quem o(a) curou.
Enquanto sentir-se seguro pela “força das entidades” (ou até mesmo de uma divindade a quem tenha atribuído sua cura) estará, de certa forma, protegido(a). Em outras palavras, enquanto tiver FÉ em alguém (espírito ou divindade) e crer que esse “alguém” o amparará sempre que necessário for, sentir-se-á seguro(a) e não facilitará, nem mesmo recriando suas formas-pensamento negativas pois sua mente estará, por este tempo, convicta de que “nada de mal lhe pode acontecer”.
Este comportamento (FÉ em alguém ou numa divindade) é válido e em muitas vezes consegue apresentar resultados importantes, desde que esta pessoa, ou entre para esse grupo que “a salvou” e deste modo refaça sua FÉ a cada dia, o que em síntese, obriga de certa forma, que a pessoa abrace a FÉ dos que a salvaram dos obsessores, comportamento este bastante estimulado em nosso dia a dia por diversas religiões e/ou seitas. Mas se por qualquer motivo esta FÉ for abalada, não tendo o antes SENSITIVO SOFREDOR recebido informações claras sobre seu processo de auto-cura, mais cedo ou mais tarde tudo começa de novo e, dependendo do dissabor que a tenha levado a afastar-se dessa FÉ, o processo pode se iniciar imediatamente após o abandono.
Onde quero chegar?
Percebam que no tipo de “cura” acima citado, a pessoa, depois do descarrego, deve ter se sentido melhor e por isto acreditou ter sido totalmente curada, naquele momento, pela intercessão de, ou espíritos ou “deuses” e por isto passou a acreditar que, estando eles ao seu lado, nada de mal lhe aconteceria mais, o que a levou a sentir-se segura e com isto não mais gerar energias negativas que atraíssem mais negatividade além de mais encostos ou obsessores. Aliado a isto, irmanando-se a um grupo espiritual (ou mesmo igreja), acabou, mesmo que inconscientemente, se beneficiando das egrégoras que se criam nesses ambientes, só que … não lhe tendo sido explicado que, embora tenha assumido comportamentos que a beneficiaram (fé, bons pensamentos, orações, etc) por todo este tempo, independentemente de estar no grupo ou não, sua CURA REAL estaria, verdadeiramente, amparada no fato dela não mais gerar energias propiciatórias a novos encostos e/ou obsessões, fato este que costuma mudar de rumo sempre que alguém se sente iludido(a) em sua crença, por qualquer motivo, principalmente se for do tipo que gosta de ser “o coitadinho”.
Observemos que em grande parte das vezes, essa transferência de responsabilidade da cura (auto-cura nestes casos), faz com que o motivo de bem-estar pareça possível, SOMENTE pelo fato da pessoa estar frequentando este ou aquele grupamento religioso e muitos chegam a pensar que, se saírem dali, seus males podem voltar …
E podem sim! Mas não porque lhes fizeram qualquer mal (como alguns costumam intuir) e sim porque, erradamente, não lhes informaram que suas MENTES sempre foram as culpadas pelos males por que passaram.
Não lhes informaram que, independentemente de estarem ligados a qualquer grupamento religioso, SUAS MENTES não deveriam mais propiciar estado de medos, angústias, inseguranças, pânico e que, estas sim, deveriam ser vigiadas diuturnamente e sempre que necessário, aparecendo qualquer sinal de estado depressivo, serem desviadas para MENTALIZAÇÕES (criações mentais) POSITIVAS que lhes fizessem gerar energias opostas ao negativismo atrativo de mais negativismo – o que fizeram, sempre inconscientemente, enquanto estavam ligados às crenças.
Resumindo: Ao creditarem suas “curas” APENAS a outros e não levando em conta seus esforços pessoais (ainda que inconscientes) em mudarem os rumos de suas vidas e de seus pensamentos, fatos esses que eliminaram suas fragilidades por algum tempo, caem em desânimo, chegam a estados depressivos e, consequentemente, a novas auto-obsessões assim que crêem terem perdido o pilar sustentador de suas fés e conseqüentes “curas”!
Já não viram isto em muitos que abandonaram suas crenças religiosas, fossem elas quais fossem?
PAZ, SAÚDE E HARMONIA em suas vidas!
(4)
PRAGAS E MALDIÇÕES – PRESENTES OU “HERDADAS”
Antes de tudo e para que você não esqueça, ampliando um pouquinho mais os conceitos, considere:
SENSITIVO: Indivíduo que é capaz de sentir (e até ver) influências de energias extra-corpóreas até mesmo de entidades espirituais a ele alheias, ou não. Pode aprender a lidar com sua sensibilidade e usar este aprendizado, tanto para se defender quanto para ajudar, por orientações, a outras pessoas. Não é obrigatoriamente um médium porque seu corpo físico, ou qualquer parte dele, não é tomado por outras entidades espirituais para contatos diretos com outros vivos.
MÉDIUM: Indivíduo que pode, além de sentir (e até ver) essas energias e entidades, servir de intermediário desses espíritos para contatos com outros seres encarnados. Nesse caso, entidades espirituais podem lhe tomar emprestada a mente, partes do corpo (como no caso da psicografia), ou todo ele.
Vamos ao tema então.
Quem já não ouviu a célebre frase: “Praga de madrinha …” ?
Quem, por atrasos em sua vida, já não escutou de alguém: “Isso é praga de …” ?
E quem já não soube ou mesmo passou pela experiência de se sentir amaldiçoado, de tanto que a “vida dá pra trás”?
E mais recentemente, quem não está escutando por aí, nas televisões, em certas pregações, que existe uma tal de “maldição hereditária”, do tipo que vem de pai pra filho e segue até a “enésima” geração, se não houver intercessão?
Acontece que, na maioria das vezes, Maldições e Pragas, nada mais são do que frases ou afirmações negativas proferidas com muita ira e direcionadas por alguém, que consegue, com muita “força psíquica” (chamavam magnetismo animal), afetar o inconsciente de outro alguém ou até mesmo “alguéns” que, por MEDO, por FRAGILIDADE PSÍQUICA, por CRENÇA FANÁTICA, por COMPLEXOS DE INFERIORIDADE ainda que LATENTES, deixa-se impressionar de uma forma tal que, a partir deste momento (do momento em que escuta a praga ou maldição, ou mesmo que alguém afirme que exista – é importante frisar isto), começa a criar seus próprios fantasmas, diabos, infelicidades, doenças … (grifo nosso)
Mas como é que isto, às vezes, é capaz de levar uma pessoa a ter todas as espécies de “má sortes”, de atrasos, de doenças …?
Vamos analisar bem calmamente, tentando fazer as devidas conexões.
Duas opções a serem analisadas:
1- O “amaldiçoador” ou “praguejador” tem realmente fortes contatos com o que chamamos de Baixo Astral e, sabendo-o ou não, consegue jogar (por força mental) pra cima do “alvo” ENTIDADES ELEMENTARES NATURAIS, não pensantes ainda e apenas obedientes, que a partir daí vão “se colar” na vida do “alvo”, obedecendo, letra por letra, aquilo que lhes foi passado em pensamento – não se esqueça de que as palavras não existem sem que antes nelas tenhamos pensado, mesmo que disso não nos apercebamos e, neste caso, muito fortemente (a ponto de determinar COMANDO), e absorvendo dele toda e qualquer energia contrária às suas “vontades”.
Este é o caso dos que chamamos de Magos Negros que às vezes nem mesmo sabem que o são, mas o são por terem como acompanhamento, provavelmente por injunções cármicas, tanto Espíritos como Elementais, ELEMENTARES e suficientemente “robôs” para que o obedeçam “sem pestanejar”.
Ainda nesta possibilidade, o “amaldiçoador” pode ter um grau de “força de pensamento” tão forte, pode imprimir tanta ira em cada palavra, que no momento da praga ou maldição, cria, ele mesmo, as FORMAS PENSAMENTO de que falamos na primeira parte.
Essas formas-pensamento artificiais (formas muito elementares de energia), sob as mais diversas formas físicas (até de diabos) passam então, a atazanar (supliciar) a vida do “alvo”, que, se tiver medos, se absorver, mesmo que inconscientemente as palavras das pragas ou maldições como verdades, acaba por facilitar sobremaneira a atuação.
Como são apenas formas-pensamento em suas origens, passam a se nutrir dos medos, receios e pânicos que semeiam ainda mais no “alvo”, já que dessas emoções, ou melhor, da ENERGIA QUE PERDEMOS OU EXALAMOS QUANDO AS TEMOS se nutrem e, através delas (e outras de origem orgânica) que vão crescendo ao longo do tempo se nada lhes vier contra.
2- Na segunda opção, teremos aquelas pessoas tão inseguras, tão medrosas dos “diabos” que infestam suas mentes, tão dependentes, que nem precisam de um real mago negro lhes envie uma praga ou maldição e até pelo simples fato de saberem ser isto possível e acharem que alguém que conheçam lhe lançou a “maldição”, ou é “um macumbeiro”, acabam criando para si próprios, o inferno, através do que já explicamos como Auto-Obsessão.
É interessante observarmos que os processos, tanto de MALDIÇÕES PROFERIDAS quanto das INEXISTENTES MAS ACEITAS COMO VERDADEIRAS, a situação piora muito a partir do momento em que “o alvo”, ou fica sabendo que alguém o amaldiçoou ou se torna ciente de que “pode ter acontecido” e isto está diretamente relacionado aos seus medos e fragilidades psíquicas que, acabam fazendo com que comece a exalar (pela Aura), exatamente a energia que certos elementares tanto apreciam. E é mais interessante ainda quando observamos que, se “o alvo” for submetido a alguém ou a algum ritual, mesmo que “marmoteiro”, mas que O FAÇA CRER QUE ESTÁ SE LIVRANDO DE SUAS PRAGAS (quanto mais impressionismos visuais neste caso, melhor para uma grande parte), ele acaba sentindo imediata melhora de seu estado geral. Seu ânimo se restabelece, sente-se “mais forte”, menos atuado e crê mesmo que tudo está se encerrando ali, naquele momento.
Quando “a coisa” é recente e o sujeito ainda não está passando por alguma espécie de “vampirismo astral”, até que isso vira verdade mesmo, mas em caso contrário … é melhorar ali (efeito psicológico) e piorar logo adiante.
E nos casos em que a pessoa nem sabe que está sofrendo porque recebeu um “presentinho” destes – uma praga ou maldição?
Estes talvez, sejam os casos mais complicados em função de, na grande maioria das vezes, o encarnado estar sendo verdadeiramente atuado por energias-pensamento projetadas, que formam placas energéticas que se colam à Aura, aparecendo-nos como manchas escuras em uma ou diversas regiões.
Como essas energias se alimentam na própria Aura do “alvo”, as primeiras sensações que ele costuma sentir são: desânimo, preguiça, fraqueza, vontade de se isolar sem manter contato com outros, pode ir ficando “assexuado”, chegando a doenças agudas e/ou crônicas que podem ir se instalando, na medida em que “as placas vampiras” vão se fortalecendo e exigindo cada vez mais energia através da Aura para subsistirem.
Como essa placas não são entidades (seres que existem por si) e sim subprodutos de energias- pensamento alimentadas pela energia irradiada da matéria (tipo ectoplasma), instintivamente, como bactérias ou vírus, vão exaurindo o próprio meio que as alimenta com fortes conseqüências sobre a saúde de um modo geral.
Aí vem a parte psíquica.
Quando a saúde se abala, seja da forma que for, normalmente o humano se enfraquece psicologicamente. Se ele antes era alegre, pode se tornar soturno, calado, voltado cada vez mais para dentro de si mesmo e, como decorrência disto, alimentar, cada vez mais, pensamentos e atitudes negativas de fraqueza que o levem, não só a ceder mais alimento às placas, como também a sentir-se um derrotado, o que, por decorrência, fatalmente o levará àquelas sensações de inferioridade, de dificuldade para tudo, de que o mundo conspira contra ele, plasmando por isto, ele mesmo, mais dessas placas, desta vez auto- obsessivas.
Observemos que em todos esses casos o tempo entre o início da atuação da energia enviada e as primeiras sensações físicas (digamos assim), pode ser grande ou curto, dependendo do estado inicial de defesa em que se encontra a Aura do “alvo”. Este ainda, se for do tipo que em nada crê, pode ser até um dos que vão demorar mais tempo para sentir (e mesmo assim não acreditar), já que, psicologicamente, não estará alimentando sequer a possibilidade do fato poder estar acontecendo, o que, de certa maneira (pelo fato dele não alimentar medos e “superstições”), o escuda por algum tempo e muitas vezes chega a fazer crer ao invejoso ou rancoroso, por exemplo, ser ele invulnerável ou “muito forte”, a ponto deste desistir de seus intentos (desistir de enviar seus pensamentos rancorosos, etc) antes ainda dos primeiros efeitos físicos.
Como energias-pensamento, ao serem criadas, têm que ser fortalecidas inicialmente pelo criador (através da insistência), até que realmente se agreguem ao “alvo”, o fato deste não acreditar ser possível, acaba dificultando a atuação. Se o criador acabar vacilando na possibilidade, por não ver seus anseios alcançados rapidamente, pode até deixar de lado seu objetivo, fazendo com que a forma-pensamento, em boa parte das vezes nem chegue a atuar realmente como deveria. Está aí uma das respostas para quem pergunta:
“Por que quem não acredita em nada está quase sempre se dando bem?” (grifo nosso)
Mas … se o invejoso, o rancoroso, o vingativo, continuar a nutrir suas formas-pensamento fortemente, por mais tempo, mais cedo ou mais tarde, direta ou indiretamente, o “alvo” vai ser alcançado, principalmente se for dado a vícios que lhe causem alterações do estado de consciência (drogas, álcool) que normalmente enfraquecem o escudo áurico, desde que não tome providências para, pelo menos, reforçar seu isolamento ou até mesmo, através de uma atitude amistosa (quem sabe?) conseguir que o “criador” deixe de criar suas formas elementares de energia através de suas pragas e maldições, fazendo amizade com ele, por exemplo.
Resumindo: Sabendo ou não sabendo haver uma praga ou maldição, tanto ela pode “pegar”, como não, dependendo, na maior parte das vezes, de quanto o indivíduo lhe for vulnerável e na razão direta do quanto as temer. Sintetizei?
E as tais maldições hereditárias? Elas passam de pais para filhos?
Isso é uma coisa bem mais rara e depende de alguns parâmetros a serem observados.
Pragas e maldições auto-induzidas (essas que o indivíduo acha que lhe jogaram e por isto já sai sentindo os possíveis efeitos), com certeza não serão hereditárias, a não ser que os filhos também sofram das mesmas vulnerabilidades psíquicas. Isto pode fazer parecer serem hereditárias, mas na verdade os efeitos são recriados em cada um por subconscientes influenciados por seus antecessores e suas crenças, que acabam se enraizando em mentes um pouco mais fracas. Em outras palavras, a vulnerabilidade psíquica pode ser hereditária e por causa disto, os filhos passarem a sofrer dos mesmos tipos de desvarios que seus genitores.
Nos casos mais graves em que a atuação existe mesmo, seja ela através de formas-pensamento ou de entidades elementares (espíritos humanos e/ou elementais), assim como existem entidades positivas que nos ficam de herança, também toda esta carga negativa pode ficar, sempre dependendo de alguns elementos a serem considerados:
1- Tenha existido um forte elo emocional, mesmo que positivo (amistoso) entre antecessores e antecedidos;
2- Tenham existido fortes sentimentos de culpa entre uns e outros;
3- Haja fragilidades áuricas (pelo lado Astral) ou psicológicas (pelo lado mental físico) que predisponham a esta situação;
4- Haja algum comprometimento cármico entre genitores e gerados.
No primeiro caso os elos emocionais fazem, às vezes, até que uns sintam as dores e sofrimentos de outros enquanto ambos encarnados e, já que é assim, a absorção, não só dos efeitos, como também dos causadores destes, não costuma ser difícil – já falamos sobre isto em outros textos – podendo acontecer até mesmo antes do desencarne de um deles.
O sentimento de culpa de que fala o item 2, também se traduz como uma forma emocional, mas o destaquei porque, neste caso, como aquele que o sente costuma se auto-flagelar, ainda que apenas mentalmente, a facilidade de absorção de energias e/ou “acompanhantes astrais” para seu próprio “carrego” ainda é mais fácil se dar.
O item 3 nos fala de fragilidades (psíquica e áurica) e, é claro, que mesmo não havendo a participação do que nos dizem os itens anteriores, se os filhos forem fracos, esses elementares, ao abandonarem a matéria antes viva dos genitores, vão procurar ali mesmo, na família, alguém que possa servir, doravante, de “fast food” para suas vampirizações.
O quarto item é mais difícil de ser analisado pelo fato de também ser difícil afirmarmos que alguém tem, sem sombra de dúvidas, algum tipo de carma com seu descendente (e vice-versa) que predisponha a este tipo de situação. Este é um caso que tem que ser avaliado minuciosamente e só aceito no caso de se constatar não haver possibilidade alguma para estar acontecendo o que os itens anteriores sugerem.
Se você que nos lê, parar para raciocinar agora, perceberá que, até aqui, o maior problema humano relativo a auto-obsessões e a pragas e maldições, está em suas relações com suas próprias mentes que, por vulnerabilidade natural, emocional ou provocada espiritualmente, acaba por facilitar, ou até mesmo amplificar seus efeitos. (grifo nosso)
Percebeu?
(5)
OBSESSÕES ESPIRITUAIS
“Quando uma pessoa chega ao ponto de estar obsedada por uma entidade espiritual é sinal de que suas defesas espirituais e energéticas (aura) já foram vencidas e a própria vontade dessa pessoa já depende em maior ou menor grau, da vontade do obsessor. Qualquer tentativa de afastamento por meios descontrolados pode ser fatal, pois em não poucos casos, a presença do obsessor torna-se fator importante na vida do obsedado.”
Para uma melhor compreensão do que se vai dizer daqui pra frente, vamos considerar:
ENCOSTO ESPIRITUAL = Um ente espiritual ou energético (forma – pensamento) que se aproxima da “vítima” por algum interesse que pode ser momentâneo ou até duradouro, o que vai depender do fato do “encostado” continuar a fornecer-lhe, ou não, o ou os elementos que atraíram esse ente. Pode ter se agregado à vida do encarnado por puro acaso, por atração do próprio em função de ter a Aura irradiando a energia necessária ao ente, podendo, o primeiro contato, ter se dado até mesmo em algum lugar freqüentado (casa de parentes, amigos, bares, boates, etc.) ou na passagem pela porta de um desses lugares que “expulsam diabos” mas não os encaminham, deixando-os soltos para se apegarem ao mais próximo descuidado.
Chamamos assim, de ENCOSTO, porque esses entes não costumam CRIAR RAÍZES ENERGÉTICAS profundas, a não ser, como já disse, se encontrarem facilidades crescentes no fornecimento do que esperam absorver.
Há também o “Encosto Familiar”. Neste caso, um ser familiar e desencarnado encosta-se em alguém, ou por maldade ou mesmo achando poder ajudar, ainda que não saiba como, acabando por atrapalhar ainda mais. Esse tipo de Encosto costuma acontecer muito quando os entes encarnados, por sofrerem demais com a “perda”, acabam atraindo a atenção e a presença do desencarnado ainda não encaminhado. E há também aqueles entes familiares que, ou por não entenderem já terem desencarnado, ou acharem que devem, por si próprios permanecem agarrados ao seio familiar.
A positividade ou negatividade deste tipo de Encosto ficará por conta do grau evolutivo do desencarnado e a compreensão de seu estado pós desencarne, já que “os sofredores materiais” estarão sempre de “guarda aberta” para que a atuação se dê.
Se o ente familiar encostado for daquele tipo dominador, tenderá a exercer seu domínio sobre o encarnado mais frágil, mediunicamente, ou o que mais elos energéticos de simpatia ou medo teve com ele quando em vida – esta situação poderá evoluir para um tipo de obsessão.
Neste caso específico, já que estamos aprofundando os estudos, há também a possibilidade do encarnado atrair, não o ESPÍRITO familiar e sim seu Cascão Astral(1) caso o desencarnado já se tenha desvencilhado dele, pelo fato de já ter migrado dos Planos Astrais para Planos Superiores cujas especificações não nos cabe ainda aqui. Este acaba virando “um caso sério”, já que esses Cascões, por não possuírem raciocínio (serem como zumbis), apenas absorvem energias exaladas pelos encarnados, energias estas que são estimuladas através de RECORDAÇÕES que causem tristezas e “dores íntimas” ( e consequentes depressões em diversos níveis) por fatos ou pela pessoa que se foi, transformando-se, instintivamente, em verdadeiros vampiros astrais. Neste nível já acontece a obsessão – ato irracional, compulsão.
Ainda sob a classificação de ENCOSTOS, podemos enquadrar a atuação de entidades espirituais e/ou elementais que, de certa forma, são enviadas para uma determinada tarefa, quase sempre nefanda – destruição de uma forma geral, seja lá em que aspecto da vida.
Mas estes não seriam obsessores? Perguntariam alguns!
Podem até se transformar em, mas inicialmente atuam como Encostos e já neste nível conseguem, pela fúria e estimulados por “presentes”, provocar desequilíbrios na vida do “sujeito alvo”.
Não são obsessores em sua essência porque:
1- Não possuem vínculos energéticos anteriores, atuais, ou de vidas anteriores com o “sujeito alvo”;
2- Tendem a executar.
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