A prisão da mente
ACID
No filme V de Vingança temos o protagonista V e Evey, simbolizando aspectos opostos e
complementares. Há a cena em que Evey é aprisionada por um desconhecido e mantida
em cativeiro. Depois ela descobre que sua "prisão" nada mais era que uma farsa.
E que o que V estava ensinando o que era, de fato, a verdadeira liberdade.
Isso ecoa um ensinamento de Masaharu Taniguchi, da Seicho-No-Ie, que diz:
Aquele que vive apenas no mundo da matéria e da carne é como um prisioneiro encarcerado
Isso ecoa um ensinamento de Masaharu Taniguchi, da Seicho-No-Ie, que diz:
Aquele que vive apenas no mundo da matéria e da carne é como um prisioneiro encarcerado
dentro das paredes da matéria, porta de matéria e grades de matéria. Ele não pode fugir do
mundo da matéria. O carcereiro meteu-o dentro da cela de matéria, trancou a porta e foi embora.
Na ausência do carcereiro, ele resolve fugir da "cadeia de matéria", tenta empurrar a porta,
mas esta não cede. Talvez o carcereiro tenha trancado a porta com a chave.
Dentro do cárcere havia uma estante com uma porção de livros, entre os quais se encontrava
Dentro do cárcere havia uma estante com uma porção de livros, entre os quais se encontrava
um com o título A VERDADE DA VIDA. Ele pegou o livro, abriu e leu. Estava escrito o seguinte:
"O mundo da matéria visto no exterior é sombra projetada do mundo interno. Porém,
o homem está com sua atenção toda tomada pelo mundo exterior e pensa que se
pudesse dar um jeito na matéria poderia sair para um mundo livre. Então empurra a
porta para fora, e bate mas não abre. Nesse momento de desespero, se ele volver a mente e
abrir a "porta da mente" para dentro, libertar-se-á a força infinita do filho de Deus que nele
se aloja. Então o homem alcança a plena liberdade".
Quando o prisioneiro acabou de ler isso, passou pela sua cabeça, como um relâmpago, a inspiração
Quando o prisioneiro acabou de ler isso, passou pela sua cabeça, como um relâmpago, a inspiração
seguinte: "Se eu abrir a porta para dentro, poderei libertar-me". Ele se levantou, pôs a mão na
maçaneta e puxou-a para dentro. A porta se abriu sem nenhuma resistência. O carcereiro não
havia trancado a chave. A porta não estava trancada. Era ele mesmo que, na ilusão, pensava:
"Está trancada e eu não posso sair". Não existia também o carcereiro que o tivesse prendido
dentro das grades de matéria. A "sua mente" é que era o carcereiro. E a porta do cárcere não se
abria enquanto não mudava a mente carcereira. Realmente era uma auto-prisão. Não existe ninguém
além da sua mente para prendê-lo.
Esse ensinamento contém o núcleo do que está por detrás dos nossos relacionamentos,
Esse ensinamento contém o núcleo do que está por detrás dos nossos relacionamentos,
dos nossos fracassos, culpas, apegos, etc. Continuamos e continuaremos a repetir
os mesmos erros independente da situação, pessoa, idade e conhecimento ATÉ QUE
COMPREENDAMOS - e mudemos - OS MECANISMOS POR DETRÁS DE NOSSAS ATITUDES
DIANTE DA VIDA. Algumas vezes não queremos mudar. Outras vezes a pessoa com a qual
nos relacionamos acaba trazendo o pior em nós. É uma oportunidade de ouro pra
nos trabalharmos e reconhecermos nossos vícios e defeitos, mas pode também ser um
convite ao masoquismo (o que seria outro mecanismo da mente). Cabe a nós decidir
em que velocidade nós iremos progredir e se é possível aguentar a dor do processo
de amadurecimento.
Um texto muito bom sobre esse processo de autoconhecimento é o O círculo
Um texto muito bom sobre esse processo de autoconhecimento é o O círculo
vicioso do amor imaturo, do Pathwork. O texto é um resumo: ideal seria lê-lo na íntegra .
Referência: Templo dos iluminados
Referência: Templo dos iluminados
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