sábado, 13 de julho de 2013

SENTA QUE LÁ VEM CONVERSA - A SERVIÇO DA CHAMA VIOLETA DA TRANSMUTAÇÃO




O DOM DA TRANSMUTAÇÃO - A SERVIÇO DA CHAMA VIOLETA.

Por Iara de Oliveira Rocha

Como diz Chico Xavier eu sou o exemplo que todos nascemos na casa que temos
de nascer, com a família que devemos ter, e com a missão que devemos realizar.
Com a graça de Deus, nasci numa casa produtiva e efervescente, com pessoas de
visão e alcance da vida. Meu pai kardecista, minha mãe católica filha de Maria.
Na minha casa pensar, adquirir cultura, ler eram hábitos muito incentivados. 
Meu pai era um intelectual sem estudos; autodidata esforçado, curioso, interessado;
foi uma das pessoas mais verdadeira e inteligente que conheci e tive o privilégio de 
conviver. Minha mãe uma mulher adiante de seu tempo se desdobrou para me 
oferecer as oportunidades que não teve. Meus três irmãos eram todos adultos quando
eu nasci, todos homens era a primeira mulher da família nascida muito tempo depois dos
outros era  mimada, muito mimada porém dentro dos limites de respeito as outras
pessoas e de amor ao próximo. Foram mestres todos eles, não teria tempo nesta
vida para agradecê-los. Tinham meus tios 12 da parte da minha mãe, nove da parte
do meu pai, família enorme e unida, tenho 89 primos muito amados. Porém um dos
irmãos do meu pai meu tio Moacyr era especial segundo pai, da parte dele tive
4 primos todos homens que estimo como irmãos. Minha casa parecia um quartel de
tanto homem. Neste ambiente foi que cresci. Mesclada a vida da fazenda pela família
da minha mãe com primos magníficos também como irmãos. 
Experiências místicas sempre rechearam minha família dos dois lados, por parte de 
meu pai que dizia respeito ao espiritismo, e da minha mãe com milagres católicos.
Apesar de eu ter estudado dez anos em colégio de freiras, jamais me impuseram nenhuma
religião, sempre pude escolher e contar normalmente minhas experiências. O que vou
contar agora aconteceu em 1.968 quando eu tinha oito anos de idade.
Eu esperava o ônibus da escola em frente a igreja de Santa Terezinha, a condução sempre
atrasava e eu estava sentada na escadaria da igreja de uniforme tudo certinho. Um homem
muito bonito, saído não sei de onde parou na minha frente, sem dizer uma palavra
apontou para o chão, olhei e vi um pequenino crucifixo de ouro com um rubi no meio.
Peguei a pequena joia e fui entregar ao homem que já havia desaparecido. Pelo o que
eu conhecia na época achei que fosse um anjo que naquela altura era a mesma designação
de mentores do kardecismo; para mim não tinha diferença. Este fato ficou esquecido
por mim até minha vida adulta. Com o passar do tempo fui aprendendo, estudando e 
comecei detectar em mim os dons de Deus, que são muitos; porém algo me assustava
muito, mas eu tinha pavor até uns trinta anos. Eu comecei a perceber que desde a 
adolescência quando algo precisava ser mudado numa pessoa ou ambiente e se eu
chegasse virava um reboliço, era um tanto de coisa acontecendo que parecia uma 
avalanche, um furacão então eu me apavorava e me recolhia. Chegou uma hora que eu
nem ligava mais, mas também não tinha consciência do que se tratava. Sem contar
que sempre tive o hábito de jogar as pessoas ladeira abaixo com minhas opiniões, de 
dar sempre um sacode quando a coisa precisava. O tempo foi passando até que 
um dia fui apresentada a Grande Fraternidade Branca. Estudei e reconheci
imediatamente o homem que havia me dado o crucifixo quando eu era pequena.
Era Saint Germain, então tudo ficou claro, claríssimo, límpido. Eu havia nascido
com o dom de ativar a chama transmutadora, entendi que tão somente a minha
presença independente da minha vontade a colocava em movimento. Que sempre
havia sido acompanhada, amparada e instruída pelos mestres. Entendi também que
o que eu julgava ser uma falha de caráter quando eu fazia a pessoa encarar seus próprios
temores, frustrações, seus próprios fantasmas interiores era uma missão divina.  Deus
me usava por causa do fato de eu estar a serviço da chama da transmutação e por
eu ter coragem de fazer. Depois disto eu evoluí tanto, eu cresci tanto, eu sou tão
grata. Bastou eu aceitar e entender meus Dons. Diz o ditado que Deus não escolhe
os capacitados, mas capacita os escolhidos. Bem eu sou a prova via disto. Mantenho
meus estudos e contatos com os mestres e com os anjos. Amo a umbanda que me
proporcionou um sem fim de conhecimentos. Amo e sou grata a minha família que é
simplesmente magnífica. Amo e sou grata aos Mestres e Anjos que jamais desanimaram
de mim. Sou grata a todos os filósofos todos os mestres com quem aprendi, a todos
os livros publicados que li, e aos que foram materializados para mim. Sou grata a cada 
ser que cruzou meu caminho e fez da minha vida um aprendizado sem fim.
Eu amo estar viva, eu amo viver, eu amo o fato de eu ser Universalista e me permitir
usufruir do conhecimentos de todos.
E a DEUS, ser supremo e magnífico, minha gratidão eterna.

beijos

Iara de Oliveira Rocha




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