domingo, 4 de agosto de 2013

FÍSICA QUÂNTICA E A ESPIRITUALIDADE.




FÍSICA QUÂNTICA E A ESPIRITUALIDADE

Por: Ana Lucia Santana 

Há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como ondas eletromagnéticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária ‘constante de Planck’, que subverteu os princípios da física clássica.

Este foi o início da trajetória da Física ou Mecânica Quântica, que estuda os eventos que transcorrem nas camadas atômicas e sub-atômicas, ou seja, entre as moléculas, átomos, elétrons, prótons, pósitrons, e outras partículas. Planck criou uma fórmula que se interpunha justamente entre a Lei de Wien – para baixas freqüências – e a Lei de Rayleight – para altas freqüências -, ao contrário das experiências tentadas até então por outros estudiosos.

Albert Einsten, criador da Teoria da Relatividade, foi o primeiro a utilizar a expressão quantum para a constante de Planck E = hv, em uma pesquisa publicada em março de 1905 sobre as conseqüências dos fenômenos fotoelétricos, quando desenvolveu o conceito de fóton. Este termo se relaciona a um evento físico muito comum, a quantização – um elétron passa de uma energia mínima para o nível posterior, se for aquecido, mas jamais passará por estágios intermediários, proibidos para ele, neste caso a energia está quantizada, a partícula realizou um salto energético de um valor para outro. Este conceito é fundamental para se compreender a importância da física quântica.

Seus resultados são mais evidentes na esfera macroscópica do que na microscópica, embora os efeitos percebidos no campo mais visível dependam das atitudes quânticas reveladas pelos fenômenos que ocorrem nos níveis abaixo da escala atômica. Esta teoria revolucionou a arena das idéias não só no âmbito das Ciências Exatas, mas também no das discussões filosóficas vigentes no século XX.

No dia-a-dia, mesmo sem termos conhecimento sobre a Física Quântica, temos em nossa esfera de consumo muitos de seus resultados concretos, como o aparelho de CD, o controle remoto, os equipamentos hospitalares de ressonância magnética, até mesmo o famoso computador.

A Física Quântica envolve conceitos como os de partícula – objeto com uma mínima dimensão de massa, que compõe corpos maiores - e onda – a radiação eletromagnética, invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de Maxwell. No início do século XX, porém, algumas pesquisas apresentaram contradições reveladoras, demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão diferentes uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos mecanismos da Física Quântica, embora ele não pretendesse se desligar dos conceitos da Física Clássica.

A conexão da Mecânica Quântica com conceitos como a não-localidade e a causalidade, levou esta disciplina a uma ligação mais profunda com conceitos filosóficos, psicológicos e espirituais. Hoje há uma forte tendência em unir os conceitos quânticos às teorias sobre a Consciência. Físicos como o indiano Amit Goswami se valem dos conceitos da Física moderna para apresentar provas científicas da existência da imortalidade, da reencarnação e da vida após a morte. Professor titular da Universidade de Física de Oregon, Ph.D em física quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, suas idéias aparecem no filme Quem somos nós? e em obras como A Física da Alma, O Médico Quântico, entre outras. Ele defende a conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina, filosofia e estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas, objetivas, científicas, o que tem silenciado seus detratores.

Fritjof Capra, Ph.D., físico e teórico de sistemas, revela a importância do observador na produção dos fenômenos quânticos. Ele não só testemunha os atributos do evento físico, mas também influencia na forma como essas qualidades se manifestarão. A consciência do sujeito que examina a trajetória de um elétron vai definir como será seu comportamento. Assim, segundo o autor, a partícula é despojada de seu caráter específico se não for submetida à análise racional do observador, ou seja, tudo se interpenetra e se torna interdependente, mente e matéria, o indivíduo que observa e o objeto sob análise. Outro renomado físico, prêmio Nobel de Física, Eugen Wingner, atesta igualmente que o papel da consciência no âmbito da teoria quântica é imprescindível.

COMENTÁRIOS:

Por: Nagib em 21/10/2008 @ 00:36
A moderna física quântica pretende conciliar ciência e espiritualismo, opondo-se ao dualismo cartesiano que separa a mente da matéria, afirmando que tudo existe na consciência, fonte de energia de tudo quanto existe e que pode ser chamada de Deus. As religiões, sem exceção, se desviaram deste monismo por impedir que seus seguidores comprovassem a existência, em si mesmos, desta fonte de energia, através de seu conhecimento e ampliação.

A inscrição délfica que propunha o autoconhecimento não foi realizada, pois o eu profundo, a consciência, a pequena chama, continuou desconhecida, por ser matéria de ciência, e não de religião.
Apesar do vislumbre quântico, a consciência continua sendo uma incógnita. Podemos comprovar que matéria e energia são a mesma coisa em estágios diferente, têm a mesma origem. Mas seria necessário tomar contato com esta energia em si mesmo, ao invés de apenas observá-la na natureza exterior, fora de si mesmo. O conhecimento vem da experimentação, e consciência é conhecimento, movimento e evolução.
Não podemos confundir espiritualidade com religião,pois aproximar-se de Deus através da consciência, de seu desenvolvimento, é muito diferente da crença passiva e cega no que se desconhece, pois as crenças paralisam a função de pensar, de escolher ; impedem o salto quântico do deixar de ser o que é para ser o que não é.

Nagib Anderáos Neto
www.nagibanderaos.com.br

Por: luiz carlos de almeida em 27/02/2009 @ 10:36

Críticas ao Princípio da Complementariedade:
Pelo princípio da Complementariedade da Escola de Copenhagen, existe ambigüidade e natureza dual da matéria e da energia.
A dualidade da matéria e das radiações eletromagnéticas é real. Agora acreditar que no experimento da fenda , que esse comportamento é alterado pelo observador é fazer uma leitura equivocada da realidade dos fatos, pois, não está sendo considerada a existência da energia escura e que as ondulações elípticas, tais quais as dos elétrons, dos posítrons, além do movimento da partícula massiva, provoca no espaço-tempo a disseminação das ondas criadas pelo próprio elétron e posítron.
A verdade da física quântica, que o observador altera o evento, não pode ser considerada sem o conhecimento dos reais atores deste evento.
Essa dualidade não é uma questão de probabilidades e sim uma questão de explicação real de um acontecimento físico normal, afinal, “Deus não joga dados”.
Causas da Dualidade do Elétron (Posítron) - Partícula – Onda
O Elétron apresenta um movimento ondulatório, já que pelo exposto, ele não é uma partícula esférica, por ser formado, por um par de energias (02 energias magnéticas negativas), ora em um movimento no sentido horário, ora no sentido anti-horário, definido pela atração magnética dos posítrons a mais dos prótons, e que, pelo princípio da exclusão de Pauli, quando um nível de energia está preenchido com um elétron em movimento ondulatório no sentido horário o outro estará em sentido anti-horário, que é determinado pelo próprio magnetismo entre os posítrons a mais dos prótons e o magnetismo dos elétrons em relação aos outros elétrons da eletrosfera.
A atração magnética entre o posítron a mais no prótron faz com que este elétron gire em seu eixo, já que também, tem atração magnética pelo posítron, só que o posítron está fixo e o elétron está livre em seu nível de energia, movimentando-se ondulatoriamente.
A diferença das Radiações eletromagnéticas é que o elétron possui massa, pela ação do neutrino que cria seu o campo de massa e as radiações eletromagnéticas não possuem massa, com isto possuem uma velocidade muito maior que do elétron (que é matéria), mas a configuração estrutural é a mesma, pois, são duais (possuem 02 energias na sua formação), somente que, as radiações eletromagnéticas são formadas por 02 energias elementares, sendo uma magnética positiva e outra magnética negativa e os elétrons são formados por 02 energias magnéticas negativas,. A mesma constituição estrutural do elétron é a do posítron, sendo 02 energias elementares positivas e também tem movimento ondulatório elíptico tal qual o elétron e as radiações eletromagnéticas.
Experimento da Fenda Dupla e a Propagação do Elétron
Quando o experimento foi observado, não foi levado em consideração o espaço ser formado pela energia escura e o elétron possuir uma estrutura dual (02 energias), assim, quando se movimenta, o faz em movimento elíptico ondulatório, horário ou anti- horário, sendo que este movimento, ocorre em lacunas pré estabelecidas dentro da energia escura, transmitindo a estes túneis dentro desta energia escura a suas vibrações. Como, provavelmente o experimento apresentava muitos elétrons em movimento, o que era gravado no anteparo era a imagem desta propagação, que pela estrutura da energia escura, possui túneis para o elétron e estes movimentam-se em movimento ondulatório elíptico.
Assim quando as 02 fendas estavam abertas ocorria a propagação dos elétrons nas duas fendas, produzindo a propagação de ondas e interferências de uma propagação com a outra, conforme explanado, com superposição das marcas no anteparo, e quando uma era fechada, somente ocorria propagação na fenda aberta marcando o anteparo somente no lado aberto, sem interferência das ondas.
A interpretação probabilística e do papel do observador na Física Quântica que descrevemos aqui é conhecida como interpretação de Copenhagen, e seu principal formulador e defensor foi o físico dinamarquês Niels Bohr. Essa é a interpretação aceita pela grande maioria dos físicos hoje em dia. Mas sempre houve físicos que discordaram dessa interpretação, entre eles Albert Einstein. Segundo este, “a crença em um mundo exterior independente do observador é a base de toda a ciência natural”.
O experimento para a Luz, que é o mesmo observado para o elétron, onde, pela falta de uma explicação pela física clássica, foi interpretado como um evento em que o observador altera o resultado e basilar para o princípio da complementariedade, se entendermos a dualidade real do elétron (formado por 02 energias magnéticas em movimento ondulatório elíptico, por camadas eletrônicas em túneis, da energia escura, definidos), assim como a radiação eletromagnética (diferindo apenas que não tem massa e é formada por 01 energia magnética positiva mais 01 energia magnética negativa), entenderemos que o evento passa a ter uma explicação clássica.

O MITO DO PRINCÍPIO DA INCERTEZA DE HEISENBERG
A Teoria do “Princípio da Incerteza”:
“0 Principio da Incerteza é uma conseqüência inelutável da Mecânica Quântica. Pode, contudo, ser compreendido em termos de certas experiências imaginárias, estudadas em grande detalhe por Heisenberg e, posteriormente, por Bohr. Examinemos, de maneira muito simplificada, um desses experimentos. A visualização de um elétron se dá quando um fóton emitido por este elétron é detectado (digamos, pela retina do observador). Lance-se, por exemplo, um feixe de fótons de comprimento de onda L em direção à região onde se encontra o elétron. O fóton que com ele colidir será refletido (absorvido e reemitido) e sua detecção nos informará sobre a posição do elétron. Naturalmente, um fóton de comprimento de onda L não pode determinar a posição do elétron com precisão maior do que L. Seria de se pensar, portanto, que a utilização de um fóton de comprimento de onda menor fornecesse informações mais completas. Sabe-se, porém, que a quantidade de movimento de um fóton é inversamente proporcional ao seu comprimento de onda. Logo, ao usarmos fótons de menor comprimento de onda para aprimorarmos a medida da posição do elétron, estaremos automaticamente usando fótons de maior quantidade de movimento que, ao serem refletido pelo elétron, transferirão a ele uma quantidade de movimento tanto maior quanto menor for o comprimento de onda. Assim, ao aprimorarmos a determinação da posição do elétron, estaremos alterando o valor de sua quantidade de movimento por um valor que é tanto maior quanto mais precisa for a determinação da posição. Uma análise mais detalhada mostra que o valor desta transferência de momento é incontrolável. Ora, a trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em um dado instante, da posição e da velocidade da partícula. A impossibilidade desse duplo conhecimento acarreta automaticamente a impossibilidade de determinação da trajetória. Não há trajetórias na mecânica Quântica !
Nessa análise da observação de um elétron, o fóton representa a ação do observador sobre o objeto observado. O fato de o elétron ser visto implica a necessidade de que um fóton seja emitido por ele, com as conseqüências descritas. O princípio da incerteza é, assim, uma manifestação da impossibilidade de se ignorar a interação observador - sistema observado. É impossível, na descrição do mundo atômico, separar completamente o observador do “resto da Natureza”, uma vez que o distúrbio causado pela observação é comparável aos próprios fenômenos que estão sendo observados. É notável que essa “intromissão” do observador em toda descrição da Natureza seja, não o resultado de uma convicção filosófica, mas uma conseqüência imprevista de uma teoria formulada para o estudo quantitativo de fenômenos em escala atômica. É isso que dá a essa impossibilidade de isolamento da Natureza em relação ao observador uma força que os muitos argumentos apresentados durante a disputa milenar entre as concepções materialista e idealista do Universo jamais puderam acumular.
Heisenberg descobriu esse fato, ao tentar lidar com as desafiadoras teorias da luz. Segundo a teoria quântica de Niels Bohr, que Heisenberg preferia, a luz é emitida descontinuamente pelos átomos, em “pacotes”, quando os elétrons dão “o salto quântico”. De acordo com outros, como Erwin Schrödinger, a teoria quântica falha porque não consegue explicar os casos nos quais a luz se comporta como uma onda.
O próprio Heisenberg ficou insatisfeito com a teoria de Bohr, já que ela se baseava em uma idéia do átomo que nunca poderia ser provada. Mas ele achava que a idéia rival de Schrödinger estava mais errada, e para provar isso, pôs-se a examinar mais detalhadamente o que realmente podemos afirmar com segurança sobre os elétrons. No decorrer do processo, investigou as medições comuns — posição, velocidade, quantidade de movimento, energia e tempo — que os físicos usavam ao propor suas teorias. Por volta de 1927, ele havia chegado a uma conclusão surpreendente: que tanto a teoria quântica como sua rival, a teoria ondulatória, da forma como na época eram formuladas, estavam carregadas de insuperáveis incertezas.
Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo da observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse: você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa rebater nele — luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem que introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau.
De fato, quanto mais precisamente você desejar localizar o elétron, mais terá que perturbar sua velocidade (e, portanto, sua quantidade de movimento), porque você tem que adicionar mais energia. Por outro lado, se você quer medir a quantidade de movimento do elétron (expressa através de sua velocidade), você tem que minimizar a interferência da radiação. Mas fazendo isso, você torna impossível localizar precisamente a posição do elétron.
Resumindo, radiação de alta energia dará a você dados mais precisos sobre a posição do elétron em um dado momento, enquanto que destrói a evidência de sua velocidade inicial. Radiação de baixa energia dará a você dados mais precisos sobre a rapidez com que ele se move em um dado tempo, enquanto que encobre os dados sobre sua localização. E o que é ainda mais estranho, o próprio ato de observar a posição de um elétron vai fazer com que ele “se comporte” mais como uma partícula, enquanto que o ato de medir sua energia fará com que ele “se comporte” mais como uma onda.
O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe meio de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento subatômico. Ou melhor, quanto mais precisamente você mede uma propriedade, digamos, o movimento de um elétron, menos precisamente você pode conhecer outra, nesse caso, sua posição. Mais certeza de uma, mais incerteza de outra.
Heisenberg veio então com uma pequena e interessante fórmula para expressar esses fatos frustrantes, dizendo basicamente que, se você multiplicar a incerteza da posição pela incerteza da quantidade de movimento, o produto não poderá ser menor que um certo número positivo chamado de “constante de Planck”. Isto é, a incerteza nunca pode ser reduzida a zero, e quanto melhor você medir uma quantidade mais incerta será a outra.
Não é que o nosso conhecimento sobre as partículas atômicas seja incerto porque nossas técnicas de medição ainda não são suficientemente boas. O ponto é que técnica alguma jamais poderá superar a incerteza fundamental do comportamento de grandezas quânticas. O elétrons podem, de fato, comportar-se como pontos precisos de velocidade precisa, mas isso nunca poderemos saber. É igualmente provável que não o façam e, portanto, afirmações sobre ambos os efeitos são inúteis e sem sentido.
Em termos práticos, o que o princípio da incerteza sugere é que você não pode tratar partículas quânticas como se fossem iguais aos objetos de nossa vida diária — objetos que podemos apontar e dizer: “Este objeto está aqui, agora, e é para lá que ele está indo”. Os aspectos essenciais de uma partícula (posição, velocidade, quantidade de movimento, energia) nunca podem ser imediatamente observados com precisão — o próprio ato da observação, inevitável e irremediavelmente, distorce pelo menos uma dessas características. Na melhor das hipóteses, podemos fazer medições e predições prováveis ou estatísticas”.
Críticas ao “Princípio da Incerteza” de Heinsenberg:
A Interpretação de transmissão das radiações eletromagnéticas estava sendo compreendida por quantização de energia, e como, apresentado neste trabalho, não ocorre a qüantização de energia, descrita por Max Planck, que mesmo explicando o resultado, das radiações do aquecimento do corpo negro, interpretou erroneamente os acontecimentos, colocando os elétrons como emissores de radiações eletromagnéticas, e que, a transferência de fótons entre elétrons, como explicado por Albert Einstein, também não ocorre como explanado.
Os elétrons, não são emissores de radiações eletromagnéticas, somente participam, conforme explanado, neste estudo, na propagação das radiações eletromagnéticas, que são produtos das interações entre elétrons e posítrons, em sua maioria proveniente dos núcleos atômicos.
O “princípio” descrito por Heinsenberg, necessita de uma interpretação diferente, já que a quantização de energia de Max Planck e a transferências de fótons de Albert Einstein, não são premissas condizentes com a realidade dos acontecimentos.
A afirmação que, em uma análise mais detalhada, o valor da transferência de momento é incontrolável ,é incoerente com os fatos reais, pois, sabendo-se da velocidade do raio que atinge o elétron, podemos prever o deslocamento deste elétron ou não, dependendo da velocidade de impacto desta radiação e mais, pode-se prever a direção deste elétron e a quantidade de energia que este elétron recebeu, ou para deslocar de seu orbital ou apenas para ganhar energia cinética orbital, pois, não se trata de uma quebra de simetria de momento, já que sabemos de onde sai a energia cinética e para onde ela vai.
Agora, considerar que nossos meios de medição da velocidade e da localização no orbital ainda são ineficazes, é correto, mas este fato por si só, não é um princípio, e sim uma conseqüência da falta de meios para esta medição (que será superado com novas tecnologias).
O “princípio da incerteza”, que é predito como uma manifestação da impossibilidade de se ignorar a interação observador - sistema observado e que é impossível, na descrição do mundo atômico, separar completamente o observador do “resto da Natureza”, uma vez que o distúrbio causado pela observação é comparável aos próprios fenômenos que estão sendo observados. Não é realística, pois os fatos são baseados em premissas erradas e que estas conseqüências imprevistas, desta teoria formulada para o estudo quantitativo, de fenômenos em escala atômica, está equivocada em relação à essência da realidade dos fatos. É isso, que dá essa impressão, de impossibilidade de isolamento da Natureza, dos fatos em relação ao observador.
O nosso conhecimento sobre as partículas atômicas está incerto porque nossas técnicas de medição, ainda não são suficientemente boas para superar o “princípio da incerteza”, já que não é fundamental do comportamento de grandezas subatômicas esta característica de incerteza. O elétrons podem, de fato, comportar-se como pontos precisos de velocidade precisa, e por vezes receberem energia cinética das radiações eletromagnéticas, que por vezes os destacam de seus orbitais (como nas interações de propagação das Radiações eletromagnéticas de altas velocidades –gama, “X”, ultra violeta), que por vezes não são destacados dos seus orbitais, não desviando as radiações eletromagnéticas, permitindo que nas interações com os mesmos, se propaguem em movimento retilíneo (como na propagação das radiações eletromagnéticas visíveis), ou por vezes, não são destacados dos seus orbitais, mas desviando as próprias radiações eletromagnéticas (como no caso das radiações eletromagnéticas abaixo do vermelho, do espectro eletromagnético). Sendo que em todos estes processo, a energia cinética das radiações eletromagnéticas, é em parte transferida aos elétrons participantes destas interações.
Como este “princípio da incerteza” pareceu ser real, a física quântica começou a derivar dele, outros “princípios” que necessitariam que este princípio estivesse correto para ser base deles próprios, como é o caso do “princípio da complementariedade”, o não entendimento do movimento ondulatório do elétron , do posítron e das radiações eletromagnéticas (entendimento da dualidade onda-partícula), etc.
Assim, fazer medições e predições somente prováveis ou estatísticas, é perder a oportunidade, de explicar e entender, o que ainda não foi explicado ou entendido dentro do mundo real em que vivemos.

Energia Escura
A radiação eletromagnética pelo que foi explanado, não perde a sua energia intrínseca magnética, e sim vai perdendo velocidade (energia cinética), à medida que esta energia se propaga. Esta velocidade inicial que é a velocidade da radiação gama é dada pelas características da Energia magnética negativa Elementar e a da Energia magnética positiva Elementar e a massa nuclear, que ao se encontrarem em movimento impulsionam-se, pela força magnética forte, à velocidade da luz (ou melhor, à sua própria velocidade) e destacando-se do neutrino e do antineutrino que são os responsáveis por dar o campo de massa aos elétrons e posítron, tornando-se uma energia magneticamente neutra, pulsátil, apresentando campo magnético, pela sua constituição e campo elétrico pela velocidade cinética deste imã atômico, em movimento ondulatório elíptico.
Esta Radiação vai perdendo velocidade (energia cinética), pelas sucessivas interações com elétrons, até esta energia magnética elementar, perder toda velocidade (energia cinética).Esta energia magnética, sem velocidade é a energia escura que preenche todo o universo.
Esta Energia Escura está aumentando e com isto expandindo o Universo. Está aumentando com o passar do tempo, pois ela é produto final de todo o processo de nascimento, crescimento e morte Estrelar. É o produto de toda ordem de radiações eletromagnéticas.
Esta energia escura que é formadora do Espaço. Como ela está aumentando então o espaço também está aumentando (expansão espacial). Ela é o próprio espaço.
Esta Energia exerce força mantendo as galáxias sem se espalharem no vácuo, pois ela permeia todo o universo, permeia a eletrosfera, somente não permeia os núcleos atômicos, pois os mesmos já são constituídos desta energia escura magnética, porém como matéria (por atuação dos neutrinos e antineutrinos).
Pela sua característica, como é o espaço, ela atua em todas direções, aumentando o universo e sustentando os astros e sendo o meio de propagação das Radiações eletromagnéticas.
FENÔMENOS E A ENERGIA ESCURA
Efeito Casimir
O Efeito Casimir é observado quando duas chapas de metal são colocadas bem próximas, foi demonstrado que existe uma força invisível que atua para a aproximação destas chapas, o que levou ao seu descobridor medir esta força e demonstrar que este efeito realmente ocorre.
Pela explicação da Energia Escura, que ela permeia todo o universo, inclusive a eletrosfera, e que não permeia os núcleos, do lado externo das chapas metálicas ela exerce uma pressão sobre tais núcleos de encontro com a outra chapa e do lado interno esta pressão é muito menor, pois, existe menos energia escura entre as placas que externamente a estas placas.
Força de Van der Waals
É o mesmo Efeito Casimir, somente que a Força de Van der Waals foi demonstrado em nível molecular. Como é em nível molecular este efeito é muito mais percebido, pois, a pressão da Energia Escura é bem maior, já que a estrutura molecular é bastante inferior ao caso do Efeito Casimir. Assim, as moléculas apresentam uma tendência muito grande de se juntarem pela pressão da Energia Escura e provavelmente esta pressão, que favoreça à união química dos elementos.
Flutuação Quântica de Vácuo ( Flutuação de Energia ou Flutuação do Ponto Zero)
Segundo preconizado por vários cientistas ocorre formação de pares (elétrons posítrons) no vácuo principalmente em bocas de buracos negros, e que imediatamente eles se aniquilam.
Buraco Negro e formação de Elétrons e Posítrons a partir de “Partículas Virtuais”. Devido à elevadíssima força gravitacional (teria que estar presente o neutrino e antineutrino), para juntamente com a energia escura, ocorresse a transformação de energia em matéria!)
Como o vácuo é constituído por energia escura, que é uma estrutura magnética, porém sem energia cinética, é possível que com muita gravidade ocorra incorporação de um neutrino a 02 energias magnéticas negativas, se transformando em 01 elétron e que ocorra a incorporação de um antinuetrino a 02 energias magnéticas positivas, se transformando em um posítron, e que os mesmos, se “aniquilem”, mas o mais provável que ocorra na entrada do buraco negro é a colisão entre elétrons e posítrons das matérias arrastadas pela grande força gravitacional (Radiação de Hawking).
O Vácuo eletromagnético e os Fótons Virtuais
Como o espaço é a própria Energia Escura e esta Energia Escura é uma energia eletromagnética, formada por parte de energia magnética negativa e parte de energia magnética positiva (Energia Eletromagnética - imãs atômicos), sem velocidade cinética, acumulada, esta teoria de fótons virtuais acontece e não é virtual, é real. Esta energia é formadora de cada espaço existente
Reintrodução da Teoria do Éter Lumífero
Quando Albert Einstein postulou a teoria da Relatividade geral, ele contou com a existência do “Éter” (Espaço-Tempo - Alguma energia invisível que formaria este espaço), somente não tinha uma explicação para defini-la. Foi proposto, por ele, que a gravidade era provocada pela quantidade de matéria que fazia com que o espaço sofresse uma deflexão e assim os corpos próximos a esta deflexão do espaço recebiam uma força os puxando para próximo deste corpo mais massivo, o que condiz com o a Energia Escura proposta neste trabalho, pois é esta energia escura que sustenta os astros e por causa da quantidade de massa, a energia escura sofre esta deflexão, provocando o explicado sobre a gravidade, por Albert Einstein.
Quando o astro atinge uma massa muito grande, esta deflexão do espaço começa a se tornar um funil que conhecemos por buraco negro. Como a luz se propaga por túneis dentro desta energia escura, não ocorre a deflexão da luz por ação direta da gravidade sobre a luz e sim o túnel de reflexão se encurvou e assim a luz que passa próxima a este astro, com espaço defletido, apresenta uma mudança de movimento linear para movimento curvilíneo, e tão logo passe por esta deflexão espacial, volta apresentar um movimento linear.
No caso do buraco negro, tem-se a impressão que a gravidade arrastou a luz para o seu funil, porém, o que foi arrastado foi a energia escura e assim a luz penetra também neste funil, pois o seu meio de propagação que se afunilou.

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REPENSANDO O MODELO ATÔMICO

Desde quando descoberto a antimatéria, na figura do Posítron, a mente humana sonha na sua utilização para diversos fins, somente que, as características desta antimatéria é muito peculiar, suscitando questionamentos, que parecem ser muito complexos..
A ciência caminha para decifrar cada vez mais o nosso universo, entendendo cada vez mais do que somos formados. Assim, surgiu perante meus olhos, uma questão que se tornou, não somente fascinante, como também preocupante, pois, é fascinante por tornar muitas questões de difíceis explicações, fáceis e lógicas, e é preocupante porque mostra que temos dentro da ciência, vários caminhos que nos levam a acertar e tantos outros, que nos levam a não acertar, o que compromete bastante o nosso próprio desenvolvimento.
Voltando à antimatéria, se ela é emitida pelo núcleo atômico, ela teria que estar lá e que se a matéria (elétron) também é emitida, como radiação beta (-) é porque ela está lá, e que se juntamente com um posítron também é emitido um neutrino e com um elétron é emitido um antineutrino é porque eles estão lá.
Bastava, então, se conseguir decifrar estas premissas, que devem ser verdadeiras .
Muito fascinante perceber que se a radiação gama é produto da união entre um elétron e um posítron e que tal radiação não possui massa, e que, quem dá massa ao elétron e ao posítron teria que ser produto desta união. Assim, podemos a acreditar, como prediz parte da teoria de Higgs, que alguma partícula fosse responsável pelo campo de massa, tanto do elétron, como do posítron.
Analisando a radiação gama, da união do elétron com o posítron, observa-se que esta radiação gama parte com uma energia cinética de 0,511 MeV , em um sentido e que em sentido contrario ocorria a emissão de um raio com energia cinética de 0,511 MeV, que era constituída na verdade por 02 raios com velocidade cinética de 0,255 MeV cada, mas que tal emissão era um neutrino e um antineutrino.
Então, fica claro que, este neutrino é responsável pelo campo de massa do elétron e que o antineutrino é responsável pelo campo de massa do Posítron e que a radiação gama por ser neutra é a união de 01 energia magnética negativa com 01 energia magnética positiva e que não possuía massa, por estas energias não terem ação do neutrino e do antineutrino.
Baseado neste fato, para que ocorresse este processo de "aniquilação", de um elétron e de um posítron, o elétron teria que ser formado por 02 quantidades de energia magnética negativa e o posítron por 02 quantidades de energia magnética positiva.
Se o núcleo emite posítron, elétron, neutrino e antineutrino e que a interação dos neutrinos com os elétrons e dos antineutrinos com os posítrons, surge a matéria, isto nos obriga a acreditar que o núcleo atômico, tem que ser formado por elétrons e posítrons (com os responsáveis pelos campos de massa – neutrinos e antineutrinos) e que as radiações eletromagnéticas nucleares são provenientes de interações de elétrons e posítrons formadores dos prótons e nêutrons, e que, à medida que, perdem energia cinética são chamadas de outros tipos de energias eletromagnéticas (gama, "X", ultra violeta, espectro visível...etc.)
Como a massa do núcleo é, aproximadamente, 1836 vezes maior que de um elétron e de um posítron, então na composição de um núcleo com um só próton (núcleo do hidrogênio) teria que ter 918 posítrons e 917 elétrons e que este posítron a mais no próton, faz com que este núcleo ficasse magneticamente positivo, atraindo um elétron (magneticamente negativo) , tanto em rotação, quanto em seu próprio eixo, já que é uma estrutura dual, não esférica, que nesta atração mútua magnética o faz girar em seu próprio eixo. Este movimento tanto de rotação como no seu próprio eixo, faz com que esta energia magnética produza um campo elétrico.
Faltava entender porque esta união elétron e posítron, na formação do próton e do nêutron, não resultou no processo chamado de aniquilação de pares.
Percebe-se, que esta formação aconteceu em estrelas e que nestas estrelas a enorme força de gravidade impediu a aniquilação, e também, estabilizaram estes elétrons e posítrons, mantendo-os unidos, com uma força bastante forte de união magnética de contato entre eles.
Na união de um elétron e um posítron livres, a aniquilação não ocorre, pois, o que ocorre é o destacamento do neutrino do elétron e do antineutrino do posítron, com metade da energia magnética de cada e que a radiação eletromagnética é a união de metade de um elétron com metade de um posítron, sem os campos de massa.
A energia cinética, tanto da radiação (0511MeV) como do neutrino (0,255MeV), como do antineutrino (0,255MeV), que é quantificada pela teoria de Albert Einstein (E=mc2).
As radiações não são absorvidas, nem aniquiladas, apenas vão perdendo velocidade cinética, até se transformarem em Energia Escura, formadora do espaço. È o próprio Espaço. Esta energia escura é o resultado todas as radiações eletromagnéticas.
A matéria e a energia são intercambiáveis, não se perdem, apenas se transformam, assim:
Não ocorre Quebra de Simetria de Paridade, pois tudo é constituído por 50% de matéria e 50% antimatéria.
Não ocorre Quebra de Simetria de Carga, pois o elétron, o posítron, o neutrino e o antineutrino estão na formação dos prótons e nêutrons.
Não ocorre a Quebra de Simetria da conservação da Energia, pois não ocorre emissões de radiações eletromagnéticas pelos elétrons e sim é uma união elétron-posítron,apenas o núcleo atômico estava sendo mal entendido

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