quarta-feira, 23 de outubro de 2013

AYAHUASCA -



AYAHUASCA

Por Iara de Oliveira Rocha



Também conhecida por  : yagé, caapi, nixi honi xuma, hoasca, vegetal, daime
kahi, natema, pindé, dápa, mihi, vinho da alma, professor dos professores,
pequena morte, entre outros, seu nome mais conhecido é ayahuasca que 
significa: liana (cipó) dos espíritos.
A ayahuasca, nome quíchua de origem inca, refere-se a uma bebida 
sacramental produzida a partir da decocção de duas plantas nativas da floresta
amazônica: o cipó Banisteriopsis caapi(mariri ou jagube) junto com 
as folhas do arbusto Psychotria viridis (chacrona ou rainha) que contém
o princípio ativo dimetiltriptamina.
Era utilizada pelos incas e também por pelo menos setenta e duas tribos 
indígenas diferentes da Amazônia .Seu uso é comum em vários países com
a floresta como Peru, Equador, Colômbia, Bolívia e Brasil.
O uso xamânico da mistura foi difundido pelo mundo através de rituais
e congregações religiosas  sendo que o movimento mais significativo é
o Santo Daime.
Seu uso se perde no tempo como ritual xamânico procurando elevar o 
homem até a divindade. Seu trabalho serve como ponte para o divino.
Incluindo neste processo o confronto com aspectos da psiquê que
impediriam tal encontro. Tem como objetivo o aperfeiçoamento e 
autoconhecimento obtido através de um estado de consciência alterado
que proporciona experiências Místico/Espirituais; onde por fim se 
chegará a um estado de expansão e congregação com o cosmos e
com a Divindade.
É visto por muitos na sociedade em primeira análise como droga 
alucinógina, este é um problema de ignorância sobre o uso e processo
nas comunidades. é um erro classifica-la assim. Para quem não é
familiarizado com os detalhes acham que é droga pelos efeitos
causados no organismo, porém o fumo, o açúcar e o café também
seriam, sem contar as inúmeras plantas que são usadas em 
medicamentos. Mas a Ayahuasca não se classifica como drogas
uma vez que não causa dependência nem provoca desiquilíbrios
sociais. As pessoas que fazem uso dela buscam ao contrário o 
equilíbrio e o auto conhecimento. São pessoas que buscam sua
elevação pessoal, e do planeta.
Considerar a Ayahuasca como alucinógeno também correto
porque a mesma não promove a perda do contato com a realidade,
mas se trata de um estado expandido da mesma. E nas comunidades
sempre acompanhada por líderes religiosos. Ela permite uma 
compreensão expandida da realidade.
Portanto pesquisadores e estudiosos de Etnobotância a classificam
como ENTEÓGENO, ou seja substância que promove a união
com o Divino, que causa aproximação com o sagrado gerando
o aprimoramento e autoconhecimento.
Não se conhece ninguém que tenho ficado dependente da Ayahuasca.
Bem como não se tem conhecimento de ninguém que tendo usado em
rituais religiosos que tenha sofrido qualquer dano.
O que se refere é justamente o contrário existe são inúmeros relatos
de pessoas que reestruturam as suas vidas depois de usa-la







IARA DE OLIVEIRA ROCHA








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