quinta-feira, 5 de setembro de 2013

SENTA QUE LÁ VEM CONVERSA- SOBRE A REJEIÇÃO




SOBRE A REJEIÇÃO

Por Iara de Oliveira Rocha.


É impressionante como lidando com minhas pacientes percebo o efeito devastador
da rejeição. E como admiro bons vendedores, que por força do trabalho aprenderam
a lidar bem com esta sensação; eles são mestres na superação deste obstáculo.
A rejeição as vezes chega a ser impeditiva, traz danos físicos como surtos de
ansiedade, síndrome do pânico e coisas e tais. De acordo com a psicologia este
medo de ser rejeitado começa com um processo de rejeição na mais tenra infância;
e deixa marcas profundas que perseguirão a pessoa vida a fora, caso ela não
perceba e não trate. Muitas vezes as pessoas deixam de tentar as coisas por
pavor de ser rejeitado até por quem não tem um relacionamento e as vezes
nem conhece. Intelectualmente não é apenas uma palavra, não morde não arranca
pedaço, mas emocionalmente não funciona assim.
A rejeição infantil acontece de diversas formas, filhos que são abandonados,  filhos que 
se sentem preteridos e julgam um irmão mais estimado ou mais querido,  filhos que 
são criticados em demasia ou não são elogiados ou são frequentemente comparados 
negativamente a outras crianças nunca se achando bons o bastante para serem amados.
Muitos especialista acreditam que a vida adulta só faz repetir e reforçar tais 
padrões pré estabelecidos com romances mal sucedidos, já fadados ao fracasso,
com términos impactantes, com perda de emprego ou possíveis vagas, amizades
falsas, sendo frequentemente humilhados. Eu particularmente acredito que uma crença
(falsa ou não) uma vez estabelecida só faz se comprovar. Como diz o dito popular
se você acreditar que dará certo ou errado de toda a maneira você acerta. Muitas vezes
nos desgastamos porque conscientemente acreditamos e tentamos mudar o padrão,
mas inconscientemente esta falsa crença sobre nós mesmos nos sabota, reforçando
ainda mais o padrão.
A pessoa rejeitada acha que nunca é boa o bastante e passa a acreditar que existe
algo profundamente errado em si mesmo, e é frequente vermos que as vezes para 
justificarmos isto, deixamos que fisicamente algo em nós não fique bom para usar
como justificativa para a pergunta intrínseca que não se responde, porque não 
gostam de mim?
Imagine que além de ser rejeitado no final de tantas experiências negativas você
acabará se culpando pelos resultados de não ser bom o bastante e não merecer ser
amado e estimado, então muitas vezes é mais "simples" inconscientemente ativar
o gatilho de ficar por exemplo feio, ou fora de forma para justificar a sensação de
inadequação. Parece loucura mas é verdade, este fator físico explicaria o porque
você não é aceito, Outras tantas leva a pessoa a ter um gênio irascível e intratável,
para se defender de mais uma rejeição, e ela passa a se defender antes do ataque.
Outo comportamento péssimo é o de tentar agradar a humanidade para tentar ser
aceito, a busca da eterna aceitação é impossível e  tais comportamentos irão ainda
mais reforçar o padrão pré-existente. É um círculo vicioso, nocivo, danoso.
Meus amigos sozinho é quase impossível tratar este distúrbio, temos de ter ajuda
muitas vezes nem temos consciência de quais foram os fatos desencadeadores
de tal comportamento. Existem vários tipos de terapias neurolinguística, EFT
(terapia de libertação emocional), psicoterapia breve.
Todas as faculdades de psicologia tem atendimento com preços ou gratuitos ou
simbólicos. Pare de sofrer, o terapeuta jamais vai te rejeitar, vai te entender
e te ajudar. Busquem ajuda, não fiquem reféns de conceitos que nem foram
vocês que criaram em suas vidas. Liberte-se através do auto-conhecimento.

Beijos 
Iara de Oliveira Rocha.

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